Vídeo: Corrupção e Nepotismo em Alagoas

ESCLARECIMENTOS:

            Após vários meses de ausência – não por falta de tempo nem de informações e sim por me faltar ânimo para informar a quem não quer ser informado e aí eu pensava: não vou perder tempo, tenho outros afazeres. Porém na última semana, eu senti a necessidade de voltar e tudo por conta de um único fato:  o de ter sido convocada pelo CNJ para testemunhar a ainda investigação sobre o “envolvimento” do ex-prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus e seu ex-sogro, o desembargador afastado Washington Luiz  Damasceno Freitas, o qual está afastado do Tribunal de Justiça de Alagoas desde 29 de junho de 2016,  exatos dezesseis(16) meses, a mando do CNJ-Conselho Nacional de Justiça em Brasília.

            Quero esclarecer aqui, que tenho muito pouco a ver com o caso do afastamento do desembargador Washington Luiz da presidência do TJ/AL, uma vez que não fui eu quem o denunciou, foi a Polícia Federal, que no embalo do caso da tentativa de extorsão, feita subjetivamente pelo juiz afastado de Marechal  Deodoro, Leo Denisson ao filho do casal de gaúchos, os quais foram denunciados como mandantes do assassinato de um advogado e como já haviam várias denúncias feitas contra o desembargador que mantinha uma relação muito estreita com o juiz Leo Denisson e as  informações que o juiz  fazia extorsão “compartilhada” com o desembargador, a PF agiu certo e denunciou os dois e como o então delegado Fernando Chuí que veio a Alagoas para cuidar especificamente do caso,  não conhecia bem as relações perigosas que une o banditismo com pessoas da justiça do Estado, me convidou para prestar algumas informações e assim fui envolvida no caso que alguns acreditam que a denúncia partiu de mim, o que não foi. As denúncias contra o ex-prefeito Cristiano Matheus, essas sim, eu fui a autora e como autora das denúncias contra o ex-prefeito, fui convocada no último dia dez(10) de maio para prestar mais informações no CNJ e o que fiz sem maiores constrangimentos e com muita certeza do que já havia afirmado anteriormente.

            O CNJ estava querendo saber se houve retardamento no julgamento da denúncia contra o ex-prefeito Cristiano Matheus no TJ/AL, por conta da influência do seu ex-sogro,  desembargador Washington Luiz, uma vez que o advogado do ex-prefeito, Fábio Ferrário na sua vontade de desqualificar tanto a PF, MPF e as duas testemunhas, criou o fato de que o ex-prefeito Cristiano Matheus “não se dava bem com o ex-sogro e que nunca a denúncia feita pelo MPE – diga-se o procurador chefe Sérgio Jucá, sofreu quaisquer atrasos no julgamento e que é  uma falácia...”

           Quando indagada pelo Corregedor do CNJ, mostrei que a falácia tinha vindo do advogado, pois o MPE tinha feito à denúncia com relação a um só fato, desvio de R$ 1.3 milhões em contratos com bandas de forró inexistentes e cujo julgamento foi adiado por quatro vezes, duas por ausência dos advogados, no caso Fábio Ferrário, a terceira ele, o advogado pediu adiamento porque ele tinha que ir a Brasília e a quarta por se dizer adoentado. Só na quinta vez foi feito o julgamento e não houve condenação alguma, nem o pedido de ressarcimento do dinheiro  roubado, o TJ julgou por julgar.

JÁ QUE OS OLHOS E OUVIDOS DOS BRASILEIROS ESTÃO VOLTADOS PARA QUEM  COMANDA A JUSTIÇA NO PAÍS. VAMOS PUBLICAR ALGUMAS NOTAS SOBRE A “DONA JUSTIÇA” E SEUS COMPONENTES.

01 – Causou-me estranheza mais uma vez, o fato do juiz aposentado como desembargador Diógenes Tenório, o homem de Murici, ter sido nomeado pelo novo presidente do TJ de Alagoas, agora como Secretário Geral o Tribunal.

Segundo as informações de dentro do próprio tribunal, mais uma vez o senador renan calheiros agiu e impôs o nome do seu aliado e fonte dentro do TJ/AL. Nada como ter um grande padrinho!

02 – Ainda falando do  Tribunal de Justiça de Alagoas, vem por aí uma informação que pode incomodar e muito o novo presidente do TJ- Otávio Leão Praxedes. É só aguardar para confirmar.

03 – Em setembro último, os amigos do desembargador afastado Washington Luiz Damasceno Freitas, incluindo entre eles o senador renan calheiros e o ministro do STJ Eustáquio Soares Martins, organizaram uma campanha para que o CNJ em Brasilia, decida por unanimidade o retorno o mais depressa possível do desembargador WL ao TJ de Alagoas. Vocês já sabem o porquê? – É que  o TJ começou a ser cobrado para agilizar os processos dos políticos, entre prefeitos, vereadores, deputados estaduais e empresários que estão envolvidos nas propinas da ODEBRECHT, OAS, Mendes Junior, Queiroz Galvão, etc. Entre os políticos, estão prefeitos e ex-prefeitos, como Cristiano Matheus, o ex-vereador Robson Calheiros, o ex-vice-governador José Wanderley, o deputado Inácio Loiola, etc. Os citados, todos amigos do desembargador WL e que poderá salvá-los dos processos com a ajudinha do senador renan e de alguns ministros do STJ e STF.

04 – Como estamos falando dos componentes da justiça, o que eu disse a  nove meses atrás,  vem se confirmando: a senhora ministra Carmen Lúcia, é um verdadeiro fracasso e por demais incompetente! No último dia 26 o STF mostrou sua verdadeira cara, a da BAGUNÇA. O bate boca entre os juízes Gilmar Mendes e o Barroso, deixou bem claro que aquilo lá virou um pardieiro e a presidente na sua incompetência geral e irrestrita, não conseguiu botar ordem no chiqueiro. Que espetáculo deplorante!

05 – Não sei se alguém vai concordar comigo, mais o sr. Gilmar mendes extrapolou todos os limites do bom senso, da dignidade, da ética e dos bons princípios. Para fazer o que ele faz, gozando o tempo todo da cara dos brasileiros, tem que está muito bem municiado e com muita gente nas mãos, pois para mim é o crápula dos crápulas. O que com certeza não é para a turma desavergonhada do PSDB.

06 -  Como dizem que o brasileiro tem memória, vamos perguntar: – Alguém  lembra que a Associação dos juízes federais em 2015 entrou  no SF,  com um pedido de impeachment contra o ministro  Gilmar Mendes? -  Não? -  Pois é fez e o então presidente do SF, renan carero, engavetou, o que deixou todos os magistrados enfurecidos, porque segundo eles, renan não poderia tomar uma decisão monocrática com relação ao requerimento, é uma decisão a ser tomada pela mesa diretora. Os dirigentes da associação dos magistrados do Brasil já deveriam saber com antecipação, que renan em hipótese nenhuma iria levar esse tipo de requerimento para ser decidido pela mesa diretora, ele, como semi-deus, era quem decidia. E  agora após a “delação” do diretor de relações institucionais e governo da J&F- petralha da JBS, Ricardo Saud, essas tomadas de decisões monocráticas do semi-deus renan, ficou mais clara, quando Ricardo Saud, afirmou e reafirmou ao MPF, que “dos R$ 43 milhões que o grupo repassou para o PMDB nas últimas eleições, renan teria ficado com R$ 9,3 milhões para comprar os senadores para se reeleger a presidência do SF...”. Assim sendo ele tomava as decisões sozinho e assim o fez com relação ao requerimento da associação dos magistrados do Brasil.

07 – Todos nós já sabemos que o ministro do STJ- Superior Tribunal de Justiça, o alagoano doutor, desembargador e ministro Humberto Eustháquio Soares Martins- é assim que ele se apresenta.  Está envolvido nas falcatruas da OAS, na operação LAVAJATO.  Foi só levantar a lebre que ele caiu em campo  para negar tudo e tentar se defender. Não passou disso aí, ele sabe que uma grande maioria tem conhecimento e certeza das suas falcatruas junto a grandes grupos financeiros e é por tudo isso que ele chegou a ser ministro e ainda por cima, nomeado por renan carero, que em 2006 quando assumiu por uma semana a presidência de república, atendeu a um pedido do dublê de deputado federal e mega usineiro João Lyra e o nomeou ministro do STJ.

Filho do ministro Humberto Martins recebeu R$ 10 milhões por processos que não tinha procuração, afirma Revista Época

Os processos citados nas notas são dois Agravos em Recursos Especiais, mais conhecidos no mundo jurídico como ARESPs.

01 – PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE OS FEITOS DO “GRANDE” SENADOR Renan Calheiros/PMDB/AL.

         Outro dia estava eu no IHGAL – Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, quando duas senhoras do Rio de Janeiro, entraram para fazer uma visita ao instituto e conhecer a biografia do “Usineiro e Coronel” Renan Calheiros, o senador. Fiquei admirada, primeiro porque as pessoas do IHGAL que fazem demonstração das biografias, não tinham conhecimento que Renan era “usineiro ou coronel” e seu pai, o vaqueiro Olavo Calheiros, teria deixado alguma herança financeira como usinas, para os filhos – as quais  foram citadas pelas duas senhoras e também perguntaram se no instituto tinha alguma biografia desse “GRANDE” alagoano!

         Como as moças do IHGAL não souberam responder as perguntas das duas cariocas, fui convidada por uma das moças para descrever e resumir quem foi e quem é renan calheiros e sua família, pois segundo as duas senhoras, no Rio de Janeiro, renan é conhecido como grande usineiro e filho de coronel.

         Como alguém ainda desconhece a FICHA CORRIDA do senador – é que bandido não tem currículo, tem ficha corrida. É o caso de renan calheiros. Vamos tentar no meu modesto saber, apresentá-lo para o Brasil.

            Renan que nasceu em Murici, filho de um casal de sertanejo, Olavo Calheiros natural de Mata Grande e de Ivanilda Vasconcelos Calheiros, natural de Santa do Ipanema, dois municípios do alto sertão alagoano. Nunca gostou de ser pobre. Seus pais vieram parar em Murici na zona da mata de Alagoas, por conta e obra do banditismo cujo reduto era o sertão alagoano. É que a família Calheiros no sertão era denominada de jagunços que no bom português, quer dizer: MATADORES DE ALUGUEL e se tornaram conhecidos como tal, por conta de alguns coronéis(fazendeiros) da zona da mata, os chamados “coronéis de Touceira” quando queriam eliminar alguém do seu caminho, iam ao sertão buscar os famosos jagunços. Foi assim que a família Calheiros  se instalou entre os municípios de Murici, Curralinho, hoje Messias, Flexeiras e Rio Largo.  É só visitar as páginas policiais dos jornais dos anos, 60, 70 e inicio de 80, para saber o que faziam os membros da família Calheiros em Alagoas. Quando  se tratava de crimes de mando, os nomes convidados eram todos da família Calheiros. Alguns com maiores destaques como Elpidinho Calheiros e Ernesto Calheiros   e os Calheiros Lins, que já vem na segunda instância da família. Foi assim que  o pai de renan, Olavo Calheiros, que se dizia “Major” de que não se sabe, chegou a Murici e passou a ser o capataz do mega fazendeiro, JUCA MAIA FERNANDES – “coroné” Juca do Riachão -  proprietário da fazenda Riachão, nos arredores de Murici e Branquinha, a qual não era só uma fazenda, era um conglomerado de fazendas e considerado muito poderoso, pai do coronel de exército José Maia Fernandes e do desembargador aposentado,  Jairon Maia Fernandes – ainda hoje muito poderosos.

Desembargador aposentado – Jairon Maia Fernandes (Google)

            O velho Olavo Calheiros “serviu” e muito ao fazendeiro Juca Fernandes do Riachão, inclusive em assassinatos. Ele serviu tanto, que Juca Fernandes lhe outorgou uma procuração registrada em cartório, para que Olavo fizesse tudo em seu nome. Numa vacilada de Juca Fernandes, Olavo Calheiros pai, passou para seu nome uma das fazendas denominada de PININGA e  registrou após a morte de Juca Fernandes com o  nome de Tapado, onde a família de renan hoje mantém cavalos valiosíssimos cujas baias são refrigeradas e a família, netos de Juca Fernandes, até agora andam a procura do pedaço de terra que sumiu no inventário, mais já sabem que se trata do Pininga e que tem como proprietários, os filhos de Olavo Calheiros, o vendedor de cavalos.

         Esse é apenas um começo sobre a biografia do nobre senador renan calheiros.  Na próxima edição contaremos mais um pouquinho da sua tumultuada história.

Agora vamos mostrar alguns bens que o senador adquiriu graças a “SUA HONESTIDADE” como político. 

Casa no balneário mais caro do Estado – Barra de São Miguel

Renan comprou esta casa em 2007 de portões fechados, inclusive com piano e uma cadela com seis cachorrinhos e que segundo a declaração de compra e venda que se encontra no cartório de imóveis de São Miguel dos Campos, custou R$ 320.000,00. O imóvel foi registrado no município de São Miguel dos Campos, porque  em 2007, Barra de São Miguel não possuía cartório de imóveis. A casa é vizinha a ex-casa do senador Fernando Collor.

         O imóvel foi adquirido de Hélcio Sampaio de Melo, um ex-vendedor de farmácia e atualmente dono de uma distribuidora de medicamentos em Maceió a H.M. de Melo Distribuidora de Medicamentos.

         Na realidade Helcio, nunca foi dono dessa casa, estava em seu nome graças as maracutaias do próprio renan de quem se tornou muito amigo desde a queda  do então governador Suruagy, em 1997. Vale acrescentar  que um dos colaboradores para a queda de Suruagy foi renan calheiros e na outra edição vamos narrar o fato, tudo comprovado.

         Renan em 2007 disse ter vendido a casa de Brasilia, que recebeu de PC Farias em 1985 em troca do apoio que deu a candidatura Collor para o governo de Alagoas e a entrada do próprio  PC Farias, como de Collor no PMDB do dr. Ulisses.

         Em conversa com o vendedor da Márcio Raposo Imóveis, este disse que a casa custou R$ 620.000, mil e foi em dinheiro vivo e ainda acrescentou: “o dinheiro veio dentro de duas pastas direto de Brasilia e foi repassado por um senhor de uma empreiteira...” Deixou transparecer que foi um enviado da Mendes Junior.  Quanto ao sr. Hélcio Melo, este corre de tudo quanto é jornalista e não fala da venda da sua casa, que alguns maldosos supõe, que a casa não foi vendida, voltou para seu verdadeiro “dono”.

         MAIS UMA MANSÃO ADQUIRIDA POR RENAN EM BRASÍLIA.

          Depois de ter vendido a sua casa na QI 25 em Brasília, quando PC Farias e Collor, o colocaram na rua da amargura em 1991, quando renan  foi candidato a governador em Alagoas e perdeu por três vezes, nos três turnos para o amigo e aliado de Collor e PC Farias, Geraldo Bulhões. Renan que morava na praia de Garça Torta, numa mansão presenteada também por PC Farias, teve que vendê-la e passou a residir num quarto de hotel do amigo Waldemar Correia, hoje falecido e  onde não pagava o aluguel. Ele juntamente com a mulher e os três filhos vivam dos favores dos amigos, a alimentação da família quem dava era o grande amigo, João Beltrão, pai do atual Ministro do Turismo Marx Beltrão.

            Renan, graças a PC Farias passou a viver o seu inferno astral e não teve saída a não ser procurar os  aliados de outrora e até a quem ele tinha distratado, no caso o então senador Suruagy, a quem chamava de “rei da corrupção.”  Suruagy que era senador foi procurado por Orestes Quércia, presidente do PMDB para ajudá-lo junto ao ex-presidente Geisel e procurar uma “VIRAÇÃO PRO RENAN QUE ESTAVA PASSANDO POR GRANDES DIFICULDADES” Suruagy e Quércia conseguiram que renan fosse trabalhar na Petroquisa e lá ele se aliou ao famoso Zé Pereira (assunto pra outra edição). Daí pra cá renan só subiu e hoje passou a ser o sócio proprietário do Brasil!

            Está aí abaixo mais uma forma de renan mostrar poder.

Sua mansão em Brasília, essa sim foi comprada com dinheiro da corrupção

         Mais todos nós, os brasileirinhos decentes dessa fezenda do renan, chamada Brasil, esperamos um dia vê-lo assim, num camburão da polícia  como está na foto.

COMO PERGUNTAR NÃO OFENDE, AÍ VAI:

- QUANDO É QUE NÓS, os brasileirinhos, VAMOS VER VOCÊ renan, ASSIM? - VAI DEMORAR, OU NUNCA?

O Brasil tem 30 mil obras inacabadas, segundo os números do Senado- divulgados por Renan Calheiros (PMDB)

     ENQUANTO ISSO:

              Essa é mais uma ponte do esquema renancista, está aí faz tempo, assim como a ponte da Chã do Pilar construída pela Delta Construções S.A. de propriedade do empreiteiro Fernando Antônio Cavendish Soares, engenheiro civil, empresário brasileiro e mafioso, presidente do Conselho de Administração da Delta Construções S.A.  – aquele que presenteou a mulher de Sérgio Cabral com um anel de R$ 800.000 mil, lembra? A ponte que ele construiu na Chã do Pilar, está lá tipo um elefante branco, com medidas abaixo dos padrões que não dá para passar um caminhão. Ficou como uma marca do desperdício para os brasileiros e foi uma das encomendadas pelo senador renan.  Na próxima edição vamos mostrar como ela se encontra hoje, abandonada  do jeito que essa aí de cima está.

“ Engenheiro pernambucano Fernando Cavendish , alvo da Operação Saqueador, pela PF e pelo MPF, que visa a prender pessoas envolvidas em um esquema de lavagem de R$ 370 milhões desviados dos cofres públicos, é um velho conhecido de políticos alagoanos.

O ministro dos transportes, Mauricio Quintella, quando era deputado e participava da CPI do Cachoeira, na qual Cavendish era investigado,  foi fotografado junto ao engenheiro e outros deputados em um restaurante na cidade de Paris, França.

Mauricio na época disse que não conhecia Cavendish, e só o cumprimentou. Se não o conhecia naquela época,, imagina agora.” – texto transcrito do TNH1

   Tudo a vê, Mauricio Quintella é atualmente Ministro dos Transportes. Será que existe alguma ligação VERGONHOSA com o empreiteiro Fernando Cavendisch? Para quem não sabe, Cavendisch é pernambucano, vizinho das Aladroas.

03 – RENAN X FALCATRUAS NAS ELEIÇÕES DE 2016 NAS PREFEITURAS DE ALAGOAS.

        Renan que sempre fez e desfez nas eleições de Alagoas, teve que amargar muitas derrotas nas últimas eleições para as prefeituras. Apesar da sua criatividade para eleger seus prefeitos e vereadores em vários municípios, sua criatividade não surtiu o efeito desejado, principalmente naqueles municípios onde por várias décadas levou sua assinatura. Renan e gang usou de todo tipo de falcatrua  e mesmo assim, não conseguiu eleger seus prefeitos preferidos, principalmente naqueles municípios, cuja arrecadação de repasses financeiros são a maiores do Estado, entre eles, Maceió, Arapiraca, Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios. 

Em Maceió não conseguiu reeleger Cícero Almeida, que se dizia campeão de votos: Em Arapiraca o prefeito eleito foi Rogério Teófilo/PSDB, que graças à interferência do deputado estadual Rodrigo Cunha – seu maior cabo eleitoral, Rogério conseguiu bater o candidato do PMDB de renan, assim como também o candidato da então prefeita Célia Rocha. Arapiraca que é o segundo maior colégio eleitoral do Estado e onde  Renan comandava as eleições há mais de vinte e cinco anos na dobradinha Célia Rocha/Luciano Barbosa. Perdeu e agora está muito difícil de retomar o município e até de ter votos por lá, já que também perdeu o apoio da ex-prefeita Célia Rocha, não conseguindo cometer as falcatruas que cometeu em vários municípios dos seus redutos eleitorais.

         O segundo município onde não conseguiu fazer o prefeito foi em Palmeira dos Índios, onde sofreu a maior derrota e para o PSB de Kátia Born. O candidato Julio Cézar que tinha sido candidato a governador pelo PSDB e é natural do município, conseguiu obter 72% dos votos válidos, apesar de ingerência de renan e Olavo na prefeitura durante a campanha, onde centenas de pessoas foram inseridas na folha de funcionários, para arrecadar dinheiro para financiar a campanha do candidato do PMDB.

                                                             Prefeito Julio Cezar / Katia Born

                Porém a maior derrota de renan, não foi nos dois municípios citados anteriormente e sim em Marechal Deodoro, segundo maior arrecadador de repasses financeiros tanto federal como estadual.

         Mais uma vez renan que tinha voltado a se relacionar com a família Dâmaso, do ex-prefeito falecido Danilo Dâmaso, apostou todas as cartas no sobrinho de Danilo, Junior Dâmaso inclusive filiando Junior ao PMDB porém deixando para o irmão deputado estadual Olavo Calheiros o comando das falcatruas, mais antes  acertou com Junior Dâmaso o quanto seria repassado para este, para arcar com as despesas da campanha, exatamente R$ 1,5 milhão! O que deixou todos nós estarrecidos e se perguntando: - Onde o renan tinha ido buscar tanto dinheiro? O que todos nós tínhamos era a certeza que renan nunca tinha tirado um centavo do bolso para fazer doação a ninguém, imagina para  eleger um prefeito. Só que as intenções eram outras, renan sabia que teria o “RETORNO” costumeiro em dois anos seguidos.

         Para não ter que colocar a mão  no bolso e retirar “algum” para financiar a campanha de Junior Dâmaso, renan usou o esquema que vinha usando, em Arapiraca, Murici, Palmeira dos Índios, Pilar e nos demais municípios sob o seu comando. Autorizou a sua principal laranja a secretária de Administração e Recursos Humanos do município que ele e Luciano Barbosa transferiram de Arapiraca para Marechal, Maria Ariluce de Cerqueira Silva, a recolocar na folha de funcionários, todos os parentes do ex-prefeito Danilo Dâmaso, que foram funcionários da  P.M.M.D, dando-lhes cargos comissionados durante sete meses, isto é: de março a setembro de 2016 para que os salários fossem repassados para a campanha de Junior. O montante  mensal chegou a R$ 197.000,00 e era todo repassado. 

       Renan calheiros e Junior Dâmaso

                                    Dep. Estadual Sergio Toledo / Prefeito Cacau (genro)

         A estória das eleições em Marechal Deodoro com co-participação do senador renan calheiros, vem desde o último mandato do falecido prefeito Danilo Dâmaso em 2007, quando renan conseguiu uma verba de R$ 580.000 mil para construir um matadouro comunitário no município,  onde participariam os municípios de Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Satuba e Barra de São Miguel. Segundo Danilo Dâmaso indagado por mim em 2011 da causa da briga com o senador, já que eles eram muito amigos, Danilo não mediu as palavras – como sempre fez e disse: “Eu não briguei com o renan, ele é que é mais ladrão do que eu. Inventou de construir um matadouro comunitário pra cinco municípios com sede em Marechal e queria, não que eu dividisse, mais que eu desse toda a contrapartida pra ele que seria de R$ 91.000,  mil. O Ciço das cachorras fez isso lá em Matriz, mais em Marechal eu não fiz, aí ele ficou com raiva e trouxe a Juliete para ser prefeito de Marechal, elegeu e agora leva todo o dinheiro que quer...”  Juliete era como o Danilo chamava Cristiano Matheus.

         Elegendo Cristiano Matheus em 2009 para a prefeitura de Marechal Deodoro, renan sabia que ia ter um excelente retorno financeiro.  Nos dez primeiros meses da gestão de Cristiano em Marechal, renan foi agraciado com R$ 500.000, mil mensais que chegava até ele através do jatinho da Sotan Táxi aéreo, num envelope que saía de Marechal através das mãos do motorista Liguinha, homem de confiança de Cristiano, que tinha sido criado com ele em Pão de Açúcar. Após o pagamento do compromisso com renan e Liguinha sabedor que era  transações perigosas, foi afastado da prefeitura e como começou a falar muito, foi assassinado. Tem registro dos depoimentos de Liguinha na PF e no MPE(GECOC).

         Danilo e família sempre fizeram oposição a Cristiano Matheus porém nas últimas eleições se uniram quando Cristiano já tinha sido afastado da prefeitura pelo MPF em setembro de 2016 por desviar verbas no montante de R$ 242  milhões nos sete anos e sete meses de mandato. Renan tinha se afastado do afilhado, colocando o irmão para comandar.

            MARECHAL NÃO MUDOU, CONTINUA O MESMO!

              “POVO MARCADO, POVO FELIZ”

         A Câmara Municipal de Marechal Deodoro em Alagoas, cidade onde nasceu o “Proclamador de República” talvez seja uma das câmaras mais rica do país!  São treze vereadores para uma população de 50 mil habitantes e recebe mensalmente em forma de duodécimo, nada menos que R$ 700.000,00, quando possui apenas dois funcionários efetivos e  mais 60(sessenta) cargo comissionados com salários de R$ 2.500,00, isto é, R$ 150 mil só para os cargos comissionados. Enquanto isso os senhores Edis, locam seus próprios veículos para a câmara e ainda recebem verbas indenizatórias para usá-los. Dose dupla.

         Ainda Marechal Deodoro.

         COMO FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É.

         O vereador por Marechal Deodoro, Jorge Mello Neto/PTB, que vem a ser filho de Euclydes Mello e primo do senador collorido, inovou em matéria de praticar o “SOCIALISMO MORENO” com os funcionários do seu gabinete na C.M. de Marechal Deodoro. Como recebe uma excelente verba para pagar o aluguel do seu próprio carro e para pagar combustível. Ele como havia prometido na campanha alguns empregos a seus cabos eleitorais e familiares, faz a seguinte “DISTRIBUIÇÃO DE SALÁRIOS”: Contrata um  e paga a três. Entenderam? Não? 

         Vou explicar melhor: Ele contratou um cabo eleitoral por R$ 2.500,00 como seu assessor,  este assessor não recebe os R$ 2.500,00, só recebe R$ 1.000,00 e ainda tem que dividir com mais duas pessoas da família, fica com R$ 400,00 e os seiscentos  dividido para duas pessoas da família que votaram no vereador.

         Aí vocês perguntam:

         - E o que é que tem? Dividindo a renda...

Vereador Jorge Mello / Prefeito CACAU / Sen. Fernando Collor, primo de Jorge

Assista ao programa completo no vídeo: