terça-feira, 7 de agosto de 2018

A CARA SUJA DA JUSTIÇA BRASILEIRA



 Chegará um tempo em que, um povo para combater a corrupção, talvez tenha que retroagir uns vinte ou trinta anos no judiciário, pois é nele que se perpetua o mal”

(Maquiavel - O Príncipe – 1523)

NÃO ESTAMOS  NA SUIÇA PORÉM   TEMOS DIREITO AO CORPORATIVISMO NA HORA DE   VOTAR
Tudo indica que é o que vai acontecer nas próximas eleições de sete(7) de outubro de 2018.


            Para justificar o que estou a escrever, mostraremos  que até a dona FUTILIDADE, terá um gabinete de deputada federal na Câmara dos Deputados em Brasilia.

            Após alguns anos de ausência da mídia a     “dandoca” da alta sociedade,  Tereza Cristina Pereira de Lyra Collor de Mello, volta ao cenário  nacional,  com a intenção de se candidatar ao pleito de deputada federal  pelo Estado de Alagoas. Tereza  é filiada ao PSDB, partido que juntou o ruim com o que não presta, pelo menos em vários Estados do Brasil e um deles é Alagoas que  é comandado pelo não menos corrupto ex-governador, Teotônio Vilela Filho, um usineiro casca grossa, cujo maior feito foi influenciar o então presidente  Fernando Henrique Cardoso,  na nomeação do colega e amigo de corrupção, renan calheiros,  para ser ministro da justiça. Agora Téo Vilela está investindo na candidatura de Tereza Collor. Mais uma faz nada como deputada federal!


   Teresa Pereira de Lyra Collor de Mello no auge da futilidade!.(fotos Google)

            


                               








 PERFIL DE TEREZA COLLOR
              Filha do mega usineiro, hoje quase falido, João Pereira de Lyra. Tereza Cristina formou-se em História pela UFAL – Universidade Federal de Alagoas. Casando-se com Pedro Collor, ainda muito jovem. Tereza sempre foi página principal da colunista social Cândida Palmeira, no jornal Gazeta de Alagoas, da família Collor de Mello.
            Tereza só ia para a universidade ainda solteira levada pelo motorista da familia. Nunca participou de nada que envolvesse seus colegas de faculdade, sempre ficou distante dos movimentos culturais e políticos que na década de setenta, estavam em efervescência e com muita riqueza de ideologias. Tereza apenas se preocupava em aparecer em capas de revistas, na coluna central dos colunistas sociais, com roupas bem cortadas pelo o estilista da moda,  seu conterrâneo Marcilio Campos de Pernambuco. Nunca passou no centro de Maceió, nem  entrou numa loja para saber que loja era aquela. Nunca soube onde ficavam as favelas de Maceió, que é tida como a terceira capital com maior número de favelas proporcionalmente. Aliás, Tereza passou nos bairros da periferia de Maceió, como Vergel do Lago, Ponta Grossa, Jacintinho, etc, quando ia para suas casas de praia ou para suas fazendas e usinas ou quando fez campanha para seu marido, candidato que foi a deputado estadual em 1991  Nas usinas só ia para as reuniões familiares e era incapaz de cumprimentar um trabalhador, sempre muito distante.
           
Para não dizer que nunca pegou um ônibus: o fato aconteceu em Belo Horizonte na década de setenta quando fez uma visita àquela cidade e junto com amigas fez uma “aventura:” andou de ônibus! Só que a “aventura” feita por Tereza na capital mineira, virou notícia no jornal Gazeta de Alagoas e na coluna de  Cândida Palmeira que deu um puxão de orelhas na patricinha escrevendo: “Tereza, eu soube que você andou de ônibus em BH?  Cuidado menina com os marginais, eles não escolhem...”


          Cândida Palmeira fala durante a inauguração da TV Gazeta de Alagoas,
            observada por Arnon de Mello e Fernando Collor

           

             Téo Vilela, ladeado pelas cronistas sociais Cândida Palmeira e Vera Martins de São Paulo

                        
            Quando da ascensão do cunhado Fernando Collor ao governo de Alagoas, Tereza passou a ser presença constante dentro do Palácio, principalmente nas festas burlescas e algumas vezes foi motivo de comentários “maldosos”  por parte do jornalista Cláudio Humberto,  assessor de Collor.
            Collor candidato a presidente da república em 1989 pelo PRN e o pai de Tereza,   usineiro João Lyra atuando como senador na suplência de Guilherme Palmeira que havia assumido a prefeitura de Maceió.
             Pedro e Terezaa  passaram a viver mais em Brasilia que em Maceió. As brigas do casal eram comentadíssimas a baca miúda em Alagoas.
Tereza muito empolgada com o cunhado presidente e o pai senador, não media esforços em juntar turmas de jornalistas que fazem cobertura para os endinheirados e passou a ser a “menina dos olhos” dos fofoqueiros.
            A OAM – Organização Arnon de Mello em Alagoas, tinha como seu presidente Pedro Collor, que não media esforços em receber todas as benesses que o poder pudesse oferecer, inclusive o jornal impresso da organização, recebia diretamente de  Brasilia, bobinas de papel as quais seriam destinadas ao Diário Oficial da União, eram desviadas para a sede da OAM em Maceió. Pedro queria muito,  porém PC Farias não o atendia e na sua “loucura” as brigas com Tereza eram constantes que abandonou Pedro e foi residir  na Grécia com a cunhada Leda Collor, mulher de Marcos Coimbra, então  embaixador do Brasil naquele país!
            Não sendo atendido em seus apelos Pedro começou a ameaçar PC Farias,  que não admitia nomear pessoas indicadas por Pedro para as diretorias da ELETROBRÁS e Telebrás. Pedro para não morrer no seco, pediu a quantia de U$ 25.000.000 milhões para abrir mão das indicações. PC ofereceu cinco milhões de dólares e “ nada mais” Pedro que vinha ameaçando botar a boca no trombone, colocou! Tereza voltou da Grécia para acompanhar o marido. O resto vocês já sabem
         
Achando-se em alta junto a população de Alagoas, em 1991,  Pedro candidatou-se a deputado estadual e não foi eleito, o irmão continuava a ter muita força política, principalmente junto aos usineiros que ficaram odiando Pedro e um deles foi o pai de Tereza, João Lyra! Em 19 de dezembro de 1994, Pedro veio a falecer em Nova York onde residia com a familia aos  42 anos.  Dona Leda Collor, a mãe,  que havia sido internada numa clínica em São Paulo já em estado de coma, havia dois anos e cinco meses, veio a falecer em 25 de fevereiro de 1995 sem ter conhecimento que o filho caçula havia falecido há dois meses atrás. A desgraça foi geral na familia

                                                             Leda Collor de Mello(mãe)
                            Fernando Lyra(filho)  de boné com os pais, Pedro e Tereza
Após a morte de Pedro,  Tereza que só se identifica com o sobrenome Collor, passou a ser convidada para tudo, inclusive chegando a ser Secretária de Turismo em Alagoas no governo Suruagy/Manoel Gomes de Barros.  Também passou a fazer coleção de namorados inclusive namorando o filho de FHC. Após muitas fofocas resolveu acabar o namoro e partiu para um casamento com o empresário Gustavo Halbeich, com quem vive até agora.

                                           fernando Lyra(filho) FHC e tereza Collor    
                             Gustavo Halbeich-marido/Tereza/FHC-ex-sogro/Tereza Collor   
 Tereza Color com o marido Gustavo Halbreich eos governadores Teotonio Vilela Filho e Aberto GoldmanSP com a mulher Deusa.
          Formado em Direito pela Universidade Federal de Alagoas,  o ex-mega usineiro João Lyra que é pernambucano, veio para Alagoas já como proprietário da usina Laginha em União dos Palmares, presente do pai, Salvador Lyra o qual já possuía várias usinas entre Pernambuco e Alagoas.
         João Lyra sempre arrogante porém,  muito trabalhador e as vezes cruel,  quando autorizava seus capatazes a cometer crimes e até assassinatos contra trabalhadores que não obedecesse suas ordens. Com uma única usina,  criou um império, graças às benesses implantadas pelos militares após o golpe de 1964 chegando ao ponto de dizer que “governadores são nossos empregados de luxo..”.  Competia financeiramente com o irmão por parte de pai, o outro mega empresário Carlos Lyra, o primeiro a participar da política partidária, quando se tornou o segundo suplente de senador e Arnon de Mello,  ainda na década de setenta quando Arnon adoeceu e não teve mais condições de continuar assumindo a senatoria e foi substituído por João Lucio, como primeiro suplente, também adoecendo e morrendo, ficando a senatoria com o segundo suplente, Carlos Lyra.
                    Assumindo a vaga de senador, como primeiro suplente de Guilherme Palmeira em 1988, João Lyra gostou do que viu no SF, ele sabia não ter eleitores em Alagoas e como só tinha uma vaga,   ele que havia acertado com Guilherme Palmeira que seria dele e com a intenção de ser eleito  senador da única vaga no Estado de Roraima, migrou para lá,  gastou muito e não foi eleito!

         Em 1994 mais uma vez  João Lyra entrou na disputa e concorreu para o SF com Teotonio Vilela Filho e Renan Calheiros. Segundo a filha Tereza Collor, “renan teria recebido de João Lyra cerca de Hum milhão de dólares para facilitar a eleição para ele em detrimento de Teo Vilela.”  Suruagy,  e o ex-vice governador da chapa de Collor, Moacir Andrade, candidato a deputado federl,  no palanque pediam o voto duplo para Teo Vilela e João Lyra que não se elegeu, perdendo para renan que usou, segundo Tereza Collor, o dinheiro“doado” por João Lyra para se eleger
                                                     João Lyra no auge do seu poder
                  João Lyra voltou a concorrer ao pleito de deputado federal em 2002 e foi eleito pelo PTB com 112.949  mil votos. Em 2006 concorreu ao governo do Estado perdendo ainda no primeiro turno mais uma vez   para Teo Vilela. Nessa  eleição João Lyra gastou a fortuna de R$ 142 milhões e teve como vice o então presidente da Assembléia Celso Luiz Brandão, hoje preso por improbidade administrativa e mais outros tantos crimes, condenado a 23 anos de prisão em regime fechado. 
 Celso Luiz Brandão preso no Baldomero Cavalcanti      
                                         Celso Luiz sendo levado preso pela PF
    João Lyra na sua campanha fez farta distribuição de dinheiro, muitos deputados, prefeitos, vereadores, etc, colaboraram para a derrocada política e financeira do mega empresário,  que em 2002 na sua declaração de renda era dono de um patrimonio de R$ 245 milhões! Ele achava que ganhava e recuperaria os R$ 142 milhões que estava a gastar na campanha. Veio dai sua derrocada financeira que vem lhe ando muitas dores de cabeça aos 87 anos de idade, abandonado pela familia e vendo os filhos se degladiarem  pelo  pouco que ainda resta!
         Em 2010 foi reeleito deputado federal com 111.104 mil  votos pelo mesmo PTB e se tronou o deputado mais ausente da CD e quando ia ao plenário ficava assim, dorminhoco.
    Atualmente se encontra assim, sozinho  e ausente do seu ex-império que já não existe mais!
                                              João José Pereira de Lyra aos 87 anos
              Sem quaisquer trabalho prestado ao povo de Alagoas, Tereza Collor ressurge querendo se candidatar a um pleito de deputada federal – e porquê não estadual?  Pois é, não pretende morar em Alagoas, precisa do povo do Estado para ser mais uma “patricinha” no Congresso Nacional.  O que não vai faltar é cadeira para sentar, não é Tereza?

          PARTE II

           UMA PERGUNTA AOS DELEGADOS E A JUSTIÇA DE ALAGOAS:

            - QUAL SERÁ O PRÓXIMO CAPITULO DA NOVELA   “NEGUINHO BOIADEIRO?”

           Dez meses se passaram e até agora ninguém sabe quem matou quem mandou matar e porque mataram o vereador Neguinho Boiadeiro?
        

                                                    Vereador assassinado Neguinho Boiadeiro
          Tendo sido candidato a prefeito em 2012/PHS,   onde obteve 1.180 votos, isto é 12.23% dos votos válidos, perdendo para Paulo Dantas,  filho de Luiz Dantas, Neguinho Boiadeiro entre 2012 e 2016 ficou sem mandato. Em 2016 elegeu-se vereador pelo PSD, obtendo 945 votos, isto é: 9.25% dos votos e ficando em primeiro lugar e já se credenciando para o pleito de 2020 como candidato a prefeito, desafiando a familia Dantas que “reina”  no municipio há três décadas.
Sendo considerado um homem rico em patrimônio financeiro declarando ao TRE em 2016 a quantia de R$ 800.000,00 mil em bens e dono de um dos melhores rebanhos  de gado leiteiro do sertão alagoano, era tido com um dos mais pacatos da familia Boiadeiro e sempre sustentou as barras.

            A adversidade entre as famílias Dantas e Boiadeiro vem de décadas, quando o velho  Dedé Boiadeiro que é natural de União dos Palmares, teve vários atritos com o irmão mais velho de Luiz Dantas,  o ex-prefeito e ex-sogro de PC Farias, José Dantas Rodrigues(Zé Miguel) que segundo a polícia de Alagoas, foi assassinado em 1999 por Laércio Boiadeiro e o pistoleiro profissional Jasson, preso em 2012, treze anos após o assassinato de Zé Miguel, enquanto Laércio Boiadeiro já havia sido condenado a 33 anos de prisão porém cumpre a pena em regime aberto com tornozeleira eletrônica.
           Em 2016 aconteceu  mais dois assassinatos contra pessoas da familia Boiadeiro,  em plena campanha eleitoral quando Marina Dantas, era candidata a prefeita pelo PMDB. Procurei ouvir os dois lados, fiz alguns  contatos com duas secretárias da prefeita Marina e sempre me diziam que a prefeita não ia falar sobre o assunto.

             O PERIGOSO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS, NO CASO: TRIÂNGULO AMOROSO ENTRE MARINA DANTAS, PAULO DANTAS E EMANUEL BOIADEIRO.

                                Paulo Danas e a mulher Prefeita Marina Cintra Dantas

            Segundo pessoas da familia Boiadeiro que conversaram comigo em 2016,  Emanuel Boiadeiro, sobrinho de Neguinho Boiadeiro, trabalhava na campanha de Avânio Feitosa, no municipio de Belo Monte, para onde se dirigia todos os dias e vinha dormir em Batalha na casa de Neguinho Boiadeiro e foi  assassinado “numa trama armada por Marina Dantas que naquele momento era candidata a prefeita por Batalha e o assassinato teria acontecido por vingança e por ciúmes: Por vingança porque Emanuel Boiadeiro, segundo ela em 2006 havia matado seu irmão em pleno centro de Batalha. E  por ciúme, porque Marina Dantas naquele ano de 2006, era a primeira dama do municipio e andava de “paquera” com Emanuel Boiadeiro que tinha outras namoradas e naquele domingo a tarde do ano de 2006, não lhe deu muita bola, pois estava acompanhado da Karen junto com amigos, bebendo e Marina não gostou e mandou que o irmão Teobaldo junto com o sargento Márcio seu segurança pessoal, todos armados, desse um susto em Emanuel.

            As testemunhas, algumas hoje falam porém pedem para não ter nomes revelados, afirmam que os dois chegaram para matar Emanuel e a Karen. Como os boiadeiros só andam armados como  são rápidos no gatilho e tinham o irmão da prefeita como um “covardão.”   Não teve dúvidas e “para não morrer, matou...”
            Na campanha de 2016 como já citamos anteriormente,  Emanuel Boiadeiro trabalhava na campanha de Avanio Feitosa candidato pela terceira vez a prefeito do municipio de Belo Monte e muito amigo e sócio de Luiz Dantas na Cooperativa Camila, que faliram juntos
                                    Avanio Feitosa – Fiscal de Tributos de Alagoas
                                 
                                                               Mulher de Avânio Feitosa.
            Todos os dias Emanuel que já respondia alguns processos por outros crimes, inclusive pelos assassinatos do irmão e do segurança da então primeira dama Marina Dantas, mais que afirmava ter matado em “legitima defesa” e estava a responder os processos em liberdade. Como todas as noites vinha para Batalha dormir na casa do tio Neguinho Boiadeiro. No dia 1º de outubro de 2016 ao chegar a Batalha na casa do tio, logo em seguida chegava José Wellington, secretário de Avanio,  pedindo para ele e o Fabricio- o deficiente, que trabalhava junto com Emanuel, para que os dois  voltassem para dormir em Belo Monte, a alegação do secretário de Avânio “era que estava existindo compra de votos durante a noite pelos adversários de Avânio e que ele precisava dos dois lá”

          Avanio tinha alugado a casa da irmã que ficava vizinha a sua para que seu pessoal dormisse e fizesse as refeições. “Era por volta de meia noite quando foram buscar Emanuel em Batalha. Lá chegando não tinha nenhum trabalho e nem falaram com o Avânio, foram dormir e o secretário Welington que dormia na casa também, foi dormir no carro. É que a  casa estava preparada para matar o Emanuel e o deficiente. Emanuel dormia num quarto e o deficiente em outro vizinho o de Emanuel. A três horas da manhã ele acordou com o barulho do  tiro de espingarda doze na sua barriga que estragou todo seu abdômen e o Fabricio quando ouviu correu para debaixo da cama,  mesmo assim ainda recebeu vários tiros...Quando o Emanuel chegou a Unidade de Emergência, não só tinha um tiro, foram deflagrados vários”  Segundo o laudo feito pelo dr. Sanguinetti, o tiro foi dado de cima para baixo,  foi feito um buraco na telha e as armas usadas pertencia a policia. Tudo preparado para matar o Emanuel e o Fabricio. Para justificar a execução o pessoal da DEIC alegou que os dois havia preparado um plano para assaltar o banco.  Só se o Avânio havia preparado, pois foi ele quem mandou buscar os dois em Batalha. Até hoje nada ficou provado” 
            Os pais de Emanuel culpa o filho do sargento Marcos que em 2006 foi assassinado por Emanuel e era o chefe da DEIC em Alagoas.
            Avânio foi isentado de alguma culpa, pois é muito amigo e foi sócio de Luiz Dantas na Cooperativa Camila que ambos faliram mais só Avânio pagou o pato.
“O prefeito de Belo Monte, Avânio Feitosa (PP), assistiu, sem reação, ao confisco dos 289 bovinos de raça que pastavam em sua propriedade, na tarde da última quarta-feira, dia 20 de agosto. Avaliados em mais de R$ 1 milhão, os animais agora estão em poder do empresário Efigênio de Almeida Neto, dono de uma financeira que recorreu ao Judiciário estadual para receber R$ 2,6 milhões da Cooperativa Camila, da qual Avânio foi diretor até março de 2008”  E decretou sua falência!

Justiça condena Avânio Feitosa por crime contra Cooperativa Camila

 
       Avanio Feitosa como pefeito de Belo Monte
         Oito meses após o assassinato de Emanuel Boiadeiro, ocorria em Arapiraca no agreste alagoano, mais precisamente no dia 28 de junho de 2017, o assassinato de José Marcos Silvino dos Santos de 29 anos, que estava junto com Emanuel Boiadeiro no dia dos assassinatos do irmão da então primeira dama de Batalha Marina Dantas e do seu segurança, sargento Marcos.
       O pai de José Marcos, Antonio Silvino da Silva em entrevista ao radialista ALVES CORREIA da Rádio Gazeta de Arapiraca no dia 7 de julho de 2017, acusou a prefeita Marina Dantas de ter encomendado a morte de José Marcos. Segundo Antonio Silvino, Marina Dantas “jurou vingança contra os envolvidos no assassinato do irmão e mandou matar meu filho que estava em companhia de Emanuel Boiadeiro”
          De acordo com ele, por conta dessa ameaça, a família mudou-se para Arapiraca. “Ele não tinha envolvimento com nada, não era ameaçado por ninguém, e já respondia em liberdade a um processo por conta desse crime que ocorreu em 2006 lá em Batalha”, reforçou Antônio Silvino.

“Na mesma semana que meu filho foi morto, os seguranças da prefeita de Batalha estavam procurando por ele. Os mesmos que estavam procurando por ele foram os que o mataram em Arapiraca. Pelo tamanho deles e a roupa e o  boné, eram os seguranças da prefeita. Não tenho dúvidas. Meu filho era muito querido. A prefeita jurou em praça pública que ia matar. Então foi ela”, declarou Antônio Silvino, durante a entrevista ao programa de rádio.

                      O VAI E VEM DA JUSTIÇA ALAGOANA
   Há duas semanas atrás,  foi publicado na mídia local que o MPE, iria pedir as prisões dos  supostos “matadores” de Neguinho Boiadeiro, aqueles indicados pelo três delegados  que fizeram ou supostamente fizeram a investigação sobre o caso. Os  indicados pela polícia são: Alex Sandro Rocha Pinto, vereador por Batalha; Rafael Pinto, sobrinho de Alex e Kleber.
         Já se tornou público o motivo do assassinato do vereador por Batalha, Neguinho Boiadeiro e a causa também, disso ninguém tem mais dúvidas: Foi, a investigação que  Neguinho vinha fazendo com relação ao laranjal da Marina Dantas, isto é: 21 funcionários fantasmas na Folha de funcionários da Assembléia Legislativa de Alagoas, supostamente recebendo entre R$ 16.080,00 e R$ 21.405,00 de salários,  que não recebiam: recebiam apenas uma espécie de gratificação no valor de R$ 300,00 para emprestar o nome e cujo repassador dessa  gratificação era o vereador FABIANO MANDIN, menino de recado da prefeita Marina Dantas.
            Segundo as pessoas ouvidas pelo blog,  a  estória começou quando uma eleitora de Neguinho Boiadeiro o procurou para narrar que tinha entregue seus documentos ao vereador Mandin, a mando da prefeita Marina para ser empregada na ALE/AL.
            Neguinho Boiadeiro achando que era amigo do vereador Tony Pretinho que vivia dentro do gabinete da prefeita, com quem todos desconfiavam que ela mantinha um caso extra casamento e lhe contava tudo o que se passava dentro da prefeitura.

Vereador Tony Pretinho
Neguinho Boiadeiro contou  o ocorrido a Tony e pediu para sondar se era ou não verdade o que tinha ouvido da eleitora.  Tony confirmou tudo e acrescentou mais, que a faxineira do gabinete da prefeita recebia R$ 2.000,00, por mês e destes só ficava com R$ 300,00, o restante ficava com a prefeita. Neguinho se aprofundou nas investigações. Tinha um trunfo nas mãos para além de “desmascarar” a prefeita e toda sua familia política, iria a PF e CGU denunciar que pessoas que recebiam Bolsa Familia, estavam sendo usadas como laranjas pela prefeita Marina Dantas, para surrupiar os cofres da Assembléia Legislativa e da prefeitura do municipio.
            Com tudo nas mãos comunicou sua decisão ao “amigo” e colega  Tony Pretinho, o qual entre um afago e outro da “amiga” prefeita Marina Dantas,  lhe entregou o serviço e as pretensões de Neguinho, ser prefeito de Batalha nas próximas eleições e tinha tudo para ser tornar. Tony trabalhava via mão dupla: entregando o diabo para Deus e vice-versa. A familia Dantas que já tem um histórico não muito recomendável, assim como a familia Boiadeiro, as duas vivem se confrontando e a prefeita Marina Cintra Dantas que sentindo-se ameaçada pois não pretendia ir parar nas grades da PF e mesmo tendo o marido Paulo Dantas candidato a uma vaga de deputado estadual e sendo o Diretor Geral da Assembléia Legislativa, mexeu seus “pauzinhos” e Neguinho Boiadeiro foi morto.
As famílias dos acusados que não gostavam de Neguinho Boiadeiro, afirmam que os dois Alex Sandro e Rafael Pinto, nada tem a ver com o assassinato de Boiadeiro, não tinham motivos “suficientes” para exterminá-lo. Não só a familia dos Pintos assim como todos àqueles que conhecem a história política do municipio desde o ex-prefeito Zé Miguel.
 Agora é só esperar as provas contundentes que o trio de delegados vai apresentar e quem sabe, mais uma vez condenar INOCENTES!

  PARTE   III

 NA PREFEITURA DE MARECHAL DEODORO NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA                             
Foi assim com Danilo Dâmaso, continuou com o ex-prefeito Cristiano Matheus que piorou um pouquinho em matéria de corrupção e agora com CACAU AYRES, que juntou os mal feitos das duas administrações anteriores e copiou o que teve de pior
Vereador Jorge Mello(primo de Collor) prefeito Cacau Ayres e o senador Fernando Collor. Collor
Tendo sido vereador no municipio por duas legislaturas e se dizendo de oposição ao então prefeito Cristiano Matheus, Cacau se elegeu com uma diferença de apenas oito (08) votos para od seu adversário Junior Dâmaso,  como mostra o resultado final do TRE:
            Cacau Ayres com 50.01% dos votos           = 13.536
 Junior Dâmaso com 49.99% dos votos       = 13.528
Cacau ao tomar posse como prefeito, achou que não estava nas funções só de executou.  também podia legislar, inclusive criando cargos para os seus cabos eleitorais, dentro da própria Câmara Municipal de Marechal Deodoro, como mostra o Projeto de Lei nº 02 de 06 de janeiro de 2017, seis dias após tomar posse como prefeito do municipio. Projeto este que criava treze(13) cargos de procurador CC2 com salário de R$ 4.000,00 para dá apenas um expediente diário, ou não ir lá já que a Câmara Municipal só tem uma sessão por semana, mais quatro cargos de assessores CC2 com o mesmo salário dos procuradores e quinze(15) cargos   de Assistentes deste procuradores com salários de R$ 2.500,00. 
 Após denunciado pelo blog Encare os Fatos, dois cidadãos entraram com uma representação junto ao Ministério Público local e este através do então Promotor Silvio Azevedo Sampaio, anulou o decreto, mostrando ao prefeito Cacau que ele não era mais vereador e sim prefeito.  
        
Promotor Público Silvio Azevedo Sampaio  
         Em paralelo ao projeto de lei criando os cargos para a Câmara Municipal, numa lambança sem igual, nem Cristiano Matheus havia feito tal lambança. O  prefeito Cacau Ayres,  nomeou para o quadro da  prefeitura nada menos que  369 (trezentos e sessenta e nove) cargos comissionados, cujos salários variam de R$ 12.000,00 a R$ 1.200,00 e que vai desde o Secretário, passando pelos assessores. Somados a estes 369 Cargos Comissionados, Cacau ainda nomeou mais 605 “prestadores de serviços” destes  prestadores de serviços, 31  médicos, quase todos plantonistas cujos salários variam entre R$ 4.000,00 a R$ 6.000,00. Com os vencimentos de R$ 6.000,00,  foram contratados apenas dois médicos e um deles é Dante Alighieri Salatiel de A. Bezerra de Menezes, ex-prefeito do municipio de Piranhas   
Dante Alighieri/Candidato a prefeito     
Dante  Alighieri Menezes é medico ulrassonografista e para receber os R$ 6 mil mensais da Prefeitura de Marechal Deodoro, ele trabalha apenas dois dias por mês de quinze em quinze dias, com todos os privilégios possíveis!
Dante Alighieri - o prefeito de Piranhas

                                          O PERFIL DE DANTE E DE ONDE ELE PROCEDE

O médico Dante Alghieri,  que substituiu a ex-prefeita Melina Freitas/PMDB, em Piranhas, eleito em 2012, é cearense e  filiado ao PDT de Ronaldo Lessa.  Dante só conseguiu governar Piranhas por dois anos com dois afastamentos e depois a renúncia,  que segundo ele, “renunciei para não ser assassinado a mando dos coronéis locais” A referência dos coronéis é com relação aos irmãos Damasceno Freitas, desembargador Washington Luiz, seu irmão deputado estadual Inácio Loyola e o dublê de Assessor Parlamentar na Assembléia Legislativa de Alagoas e Auditor Fiscal da prefeitura municipal de Maceió, Wellington Damasceno Freitas


    
Deputado estadual Inácio Loiola D. Freitas
Wellington Damasceno Freitas - O XEPA
            De acordo relatórios de pagamentos do TCE-Tribunal de Contas do Estado, dos dois anos de mandatos de Dante como prefeito em contratos para locar ônibus de Piranhas, só de diárias para ele e para o seu chefe de gabinete, ambos consumiram cerca de R$ 42.500,00: já nos contratos de veículos para prestar serviços aos gabinetes a cifra atingiu 1,8 milhões mais R$ 2 milhões  para locar ônibus para fazer o transporte escolar e mais R$ 1,9 milhões para contratar carros pipa para a distribuição de água, quando o municipio de Piranhas fica a beira do rio São Francisco e outros tantos absurdos que ele não iria conseguir administrar sem a benção dos coronéis locais, isto é:  Dividir o roubo com eles!

            Voltando a Marechal Deodoro e os desmandos do prefeito CACAU AYRES.
Segundo a informação passada para o blog, Marechal Deodoro, atualmente conta com cerca de 38    médicos  efetivos e mais 17 contratados como plantonistas e especialistas, num total de  55 médicos para atender 51 mil habitantes, numa média de um médico para cada 923 pessoas, uma média excelente, comparada ao primeiro mundo, muito longe de Marechal Deodoro.  A folha de pagamentos destes dezessete médicos soma mensalmente, R$ 69.000,00 e por ano R$  897.000,00. Vale acrescentar que o dr. Dante Alighieri trabalha 24 dias  por ano, isto é:144 horas/ano, já que ele trabalha seis horas por dia. 
            Porém outro fator que chama a atenção nas ditas contratações para prestar serviços, foi a contratação de 31 (trinta e um) motoristas com salários variando entre R$ 954,00 – Salário mínimo e R$ 1.200,00 quando não existe  a necessidade. A folha mensal desses motoristas dá um total de R$  28.740,00 e R$ 373.620,00 mil por ano

              Em resumo:
            Os 369 cargos comissionados, mais os 605 funcionários contratados para prestar serviços – os chamados apadrinhados da turma do prefeito, somam por mês de salários nada menos que R$ 968.100,00  e anual R$ 21.585.300,00 milhões, isto é: 9.71%  do orçamento anual que é de R$ 222 milhões. Ai se pergunta: Para que tantos cargos comissionados?  Por onde anda o MPE que não vê isso? E a Câmara Municipal que não fiscaliza isso? Ao que se sabe os senhores Edis, são os primeiros a se   beneficiar dos cargos comissionados dentro da prefeitura, pois toda a parentada e até os namorados e amantes possui uma BOQUINHA dentro da prefeitura.  Que o diga  a loura mineira BERTHA MOREIRA ZANFORLIN, aquela dos amores ecológicos que até março de 2018,  constava da folha dos  cargos comissionados  como Chefe de Divisão CC3., ao mesmo tempo que está na Assembléia Legislativa de Alagoas, emprego que ela nega e também como Supervisora dos POSTALIS, graças aos amigos/amantes, prefeito Claudio Pereira de Três Corações/MG, o ex-ministro do Turismo Marx Beltrão e o padrinho maior, senador renan calheiros! - Soma os salários dela? E ainda dizem que falta emprego no Brasil?  IBGE mentiroso...
                             
Berrha Moreira Zanforlin
               PARTE  IV

           AS ABERRAÇÕES PÚBLICAS QUE SÓ EXISTE NO BRASIL.

               Segundo MAQUIAVEL, autor do livro O Príncipe,  que viveu nos anos 1500, quando Cabral estava  a “descobrir “ o Brasil. Maquiavel  citou a CORRUPÇÃO COMO O MAIOR MAL DO UNIVERSO e que   80% da culpa dela estaria  no judiciário!
             Nós, pobres mortais brasileiros, não sabíamos que em pleno século XXI, seis séculos após Maquiavel escrever as sábias palavras, seríamos o país mais corrupto do mundo ocidental e teríamos a justiça e seus membros como os co-patrocinadores e apoiadores deste câncer político!
A referência da magistrada Eliana Calmon  relaciona alguns juizes os quais ela não citou nomes, mais a revista VEJA na sua edição de nº 2237 de 5 de outubro de 2011, cita alguns nomes e que aqui vamos reproduzir, acrescentando nomes de juizes alagoanos, que também deveriam ser investigados pelo CNJ,  pelas suas ligações com o “banditismo” de Alagoas que  remota tempos.
Vamos citar primeiro os casos da revista VEJA, para relembrar e também para quem não leu e logo em seguida,  citaremos os casos de Alagoas.
  

1º caso vem de justiça do Estado de Rondônia

             “EU TE AJUDO, VOCÊ ME AJUDA”

            Vamos começar pelo ex- Corregedor Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia,  desembargador Sebastião Teixeira Chaves,  que em 04 de agosto de 2006, exatamente doze anos atrás, apareceu assim: algemado pela Policia Federal!


        Des.  Sebastião Teixeira Chaves,de Rondonia/algemado e preso pela PF(04.08.2006)

         Foto no mínimo constrangedora para qualquer cidadão de bem, imagine para um desembargador!
            Além dele, segundo a reportagem foram presos:  Carlos Magno, ex-deputado federal, ex-chefe da Casa Civil do Governo de Rondônia-governo Ivo Cassol/PPS. Na Operação deflagrada pela PF também foi preso o deputado estadual Carlão de Oliveira/PSL  então presidente da Assembéia Legislativa e mais vinte pessoas e vocês sabem o porquê das prisões? Venda de sentenças,  desvios de R$ 70 milhões de veras públicas e a chantagem feita pelo desembargador Sebastião Teixeira “para que a Assembléia aprovasse um projeto para aumentar  o rendimentos dos desembargadores “ consequentemente aumentaria seu próprio salário. Segundo a reportagem, conversas gravadas pela PF  o então presidente da Assembléia, deputado estadual José Carlos Oliveira, negocia com o desembargador a aprovação do reajuste. Na seqüência, em outra conversa obtida pela PF, Teixeira Chaves pede a um  juiz que interceda para liberar os bens do deputado Oliveira, que estavam bloqueados pela justiça e diz: “Precisa definir isso – a gente vai acabar sem salário...”, diz. Dez dias depois, parte dos bens do deputado(que empregava a mulher do desembargador como sua assessora) foi liberada – e o salário dos magistrados subiu.  Apesar do flagrante fartamente documentado, a punição a Teixeira Chaves  limitou-se a uma aposentadoria precoce e com salário integral de 24.000 reais por mês.”
A reportagem ainda mostra que a quadrilha encabeçada pelo desembargador, Sebastião Teixeira, contou com a participação de 22 dos 24 deputados estaduais.  Os dois que se salvaram  porque não queriam receber propinas irrisórias. 
Desembargador Teixeira e sua mulher, já aposentado

                       2º  CASO VEM DO ESTADO DE RORAIMA
           
                “ DOUTOR CAMPELLO E SUAS MULHERES”

Desembargador Mauro Campello e sua mulher oficial Alessandra Campello

      “Em 2010, o desembargador do Tribunal de Justiça de Roraima  Mauro Campello, chamou uma assessora à sua sala e a recebeu abraçado com a amante.  Segunda acusa o Ministério Público Federal, citando o inquérito da PF sobre a Operação Pretorium, Campello propôs à assessora o seguinte “acordo”: ela entregaria 200 reais  por mês do próprio salário para ajudar a sustentar o filho da amante, com 5 anos na ocasião, em troca, teria o emprego garantido até o menino completar 18 anos.  A servidora negou-se a obedecer, mas dias depois, foi  procurada pela mulher do desembargador – a oficial, dona Alessandra Campello, desta ouviu proposta ainda pior: para continuar no cargo no gabinete do marido, teria de “contribuir” com R$ 1.500 reais por mês para que ela, que havia acabado de perder o emprego, não ficasse sem renda.  Com medo de ser demitida a assessora cedeu.  Contou à  PF que, mensalmente, entregava na casa do desembargador um envelope com o dinheiro, no qual se lia:  “Dra. Larissa – xerox dos documentos”.   O relato da assessora foi corroborado por outras duas testemunhas. Campello foi afastado em 2010 mas conseguiu reassumir o cargo em 2011
            Entre  2013 e 2017, o desembargador Mauro Campello presidiu o TRE de Roraima e ao deixar a presidência do TRE, assumiu em 2017 a Corregedoria Geral do TJ de Roraima, onde permanecerá até 2019!
Desembargador Campello e sua mulher Alessandra
Desembargador Campello/sua mãe dona Christina Campello e sua mulher oficial Alessandra Campello
           FONTE: Divulgação : Núcleo de Relações Institucionais – NURI
                                         Escritório de Comunicação
       
           3º  CASO   VEM DO ESTAO DO AMAZONAS

           MAIS UM ATO DE IRRESPONSABILIDADE COMETIDO POR QUEM NÃO DEVIA:  UM  JUIZ!

Essa matéria foi transcrita do blog Diário de um juiz, editado pelo juiz Carlos Zamith Junior do Amazonas. Portanto colega de Rafael Rocha Lima.

            O fato negativo ocorreu no Estado do Amazonas e mais uma vez o sentido de corporativismo prevaleceu sobre a  justiça, quando a turma do Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, decidiu em 22 de novembro de 2011, não instaurar Processo Administrativo Disciplinar contra o juiz Rafael da Rocha Lima,  acusado de quebrar a loja  de conveniência do Posto  BR Vieira Alves, em Manaus na capital do Amazonas em 2009 causando um prejuízo ao proprietário de R$ 5.000 reais
Juiz  Rafael da Rocha Lima- TJ/Amazonas

 “Na prática, a decisão do Pleno significa que o juiz, de 32 anos, não será punido. Entenderam os magistrados, seguindo parecer do desembargador Domingos Chalub, relator da sindicância instaurada em 5 de junho desta ano, “"não haver motivos suficientes que justifiquem a abertura de um procedimento administrativo disciplinar" contra Rafael.”
        O anúncio foi feito durante entrevista coletiva, da Corregedora-Geral de Justiça, Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura. Para os jornalistas de todos os veículos de comunicação de Manaus, a desembargadora deixou claro que não quer fazer “juízo de valores” e nem falar em punição. “O que eu sei, soube pela imprensa. Portanto, vamos primeiro apurar os fatos do ponto de vista administrativo, para depois tomar as providências cabíveis”,
           De acordo com o dono do posto, empresário Ozéas Lima, a confusão começou na madrugada de sexta-feira quando Rafael, que é juiz da Comarca de Pauiní (a 923 km de Manaus) se desentendeu com outro cliente que retirava dinheiro no caixa eletrônico da loja de conveniência. Depois de discutirem, os dois teriam partido para a luta corporal e quando os seguranças tentaram colocá-los para fora da loja, o juiz saiu quebrando tudo. “Sem camisa, ele batia no peito dizendo que “sou juiz e quero ver quem vai me prender”.

         E para fecharmos esse primeiro capítulo sobre o que a juíza aposentada Eliane Calmon, chamou de “bandidos togados”.   Não posso deixar de citar casos de Alagoas, principalmente o mais recente com relação ao desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, que por tantas peripécias cometidas dentro do TJ de Alagoas, acabou sendo afastado pelo CNJ no dia 29 e junho de 2016, onde teve que responder oito processos disciplinares, indo de venda de sentenças, subornos, extorsão, abuso de poder, privilégios a parentes e até sendo acusado de atentar contra a vida do juiz Marcelo Tadeu. 
                                                Des. Washington Luiz e sua filha Mellina

            O histórico do desembargador Washington Luiz, não o abonaria para assumir qualquer cargo que requer muita responsabilidade e poder de decisão, se ele não fosse filho da já falecida “dona Calcidinha” mulher que exerceu grande influência sobre os políticos no sertão alagoano e até fora de lá.
            Em 1982, quando das primeiras eleições diretas para governador pós golpe militar, Divaldo Suruagy querendo ser governador por Alagoas e desta vez sendo pelo voto direto, candidatou-se pelo PDS, ex-Arena e iria se confrontar nas urnas com  Teotonio Vilela/MDB que por ser traído por Golbery do Couto e Silva, mudou-se de mala e cuia para o MDB.  Já muito doente, Teotonio não conseguiu levar a candidatura a frente sendo substituído pelo então  deputado José  Costa que era muito admirado e tinha a certeza da vitória apesar da Lei Falcão, lei esta que obrigava o eleitor a só votar nos candidatos a governador onde s partidos políticos tinham diretórios.  No sertão eram poucos municípios onde o MDB tinha fundado um diretório. Dona Calcidinha comandava vários cartórios, era amiga de todos os presidentes que haviam passado no TJ/AL e que por isso foi beneficiadas por todos, tendo sua base no município de Piranhas.
            Nas eleições de 1982 acontecia em Alagoas um fenômeno espetacular com relação as eleições: mesmo chegando atrasado como candidato a governador, o então deputado José Costa, tinha conseguido resultados extraordinários na zona da mata, litoral, capital e municipios circunvizinhos a capital como Rio Largo, Marechal Deodoro, Pilar e arrasou em Palmeira dos índios sua terra natal e era o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Mesmo com a Lei Falcão, Zé Costa que conta hoje com 83 anos de idade, obteve 206.856 mil votos, isto é 44.5%, enquanto Suruagy com diretórios do partido em 100% dos municípios, obteve  257.898 mil votos, 55.4%
Ex-deputado federal José de Oliveira Costa
       Comentou-se muito sobre a suspensão da contagem de votos em Maceió. Suruagy que era tido como filho político  do general Geisel, ex-presidente que o orientou em alguma coisa, Suruagy  que ia perder pois  enquanto em alguns municípios pequenos se contava dez votos para Suruagy nos municípios maiores contava-se vinte para Zé Costa.  Suruagy vendo-se perdido armou uma manobra junto aos desembargadores do TJ/AL e  resolveram suspender a contagem de votos, justificando que estava havendo erros, erros estes que duraram  uma semana para serem “revistos” Enquanto se revia “os erros”  Suruagy juntamente com João Alves a familia Torres de Água Branca e dona Calcidinha Damasceno Freitas,  articulava no sertão o aumento de votos a seu favor.  Dona Cacildinha Freitas, mãe do desembargador WL, foi fundamental nos seus cartórios para dá aquele jeitinho brasileiro da corrupção  nas eleições.  Suruagy eleito e dona Cacildinha com todo o prestígio que queria. Começava assim o “império” dos Damasceno Freitas em Alagoas e a comandar vários outros cartórios no sertão.  
            Washington Luiz foi vereador pelo municipio de Piranhas entre 1989/1990 e deputado estadual de 1991 a 1994 e de 1995 a 1998. Enquanto deputado estadual foi líder dos governos Geraldo Bulhões, Divaldo Suruagy e Manoel Gomes de Barros(Mano) e por Mano foi nomeado desembargador em 03 de fevereiro de 1998.
            O TJ de Alagoas sempre foi muito mal visto porque só favoreceu a nata da sociedade alagoana. É uma verdadeira CAIXA PRETA e desmandos e só pune quem não tem poder politico e econômico. Juizes, desembargadores e os cargos de chefias, todos pertencem a famílias de alto poder aquisitivo. Em 2011 o CNJ fez um levantamento e 95% dos funcionários do TJ/AL, eram comissionados. Era o único Tribunal de Justiça com esse número absurdo de cargos comissionados.
            Eleito presidente do TJ/AL para o biênio 2015/2016, quando a filha Mellina já não era mais prefeita do municipio de Piranhas e estava sendo investigada pelo GECOC pelo desvio de R$ 15.600 milhões.
            O então presidente desembargador Washington Luiz semre foi considerado um profissionl de negociações e tinha uma ligação muito forte com alguns prefeitos, principalmente com o seu ex-genro Cristiano Matheus então prefeito do municipio de Marechal Deodoro.  Cristiano também estava sendo investigado pelo MPE e MPF, em desvios financeiros que chegaram a atingir R$ 220 milhões, mais tinha a cobertura do ex-sogro desembargador. Em 2015 o desembargador WL sofria duros golpes com relação a filha Melina que foi denunciada ao TJ pelo GECOC e pedida a sua prisão,  que não foi concedida por conda de um SALVOCONDUTO dado pelo desembargador Fernando Tourinho, irmão siamês de WL e que gerou muita polêmica em Alagoas e esse depoimento do deputado estadual João Beltrão: em 04/01/2015 e que foi reproduzida pelo site MINUTO SERTÃO.      

Deputado Estadual João Beltrão
“O deputado estadual João Beltrão (PRTB) falou durante entrevista a uma rádio de Delmiro Gouveia que se o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas cometesse suicídio, talvez fizesse o bem para a população de Piranhas.  Beltrão se referiu à informação de que o desembargador pretendia tirar a própria vida, caso a filha, ex-prefeita Mellina Freitas, fosse presa na época em que foi acusada do desvio de quase R$ 16 milhões dos cofres públicos.”
     Trecho de áudio, divulgado no dia 30 de dezembro de 2014, no site de notícias da referida emissora de rádio. A gravação tem o seguinte conteúdo: “Quando o Ministério Público denunciou a filha dele.... Não sou eu que estou dizendo não, eu ouvi de cinco desembargadores que ele andava chorando dentro do tribunal, dizendo que iria se suicidar, se prendessem a filha dele. E aí, o pessoal deu um salvo conduto e ela anda com um salvo conduto. Se prendessem a filha dele, ele iria se suicidar. Talvez fosse fazer o bem de Piranhas.” Disse João Beltrão.
            Começava assim o martírio ou inferno astral do desembargador. Depois do acontecido com a filha Melina, começaram a aparecer denúncias sobre venda de sentenças a prefeitos corruptos, bandidos de alta periculosidade, perseguições a promotores públicos, jornalistas que falasse ou escrevesse sobre o assunto, etc.
            Denunciado pela Policia Federal por ter cooperado com o irmão XEPA no pretenso assassinato do juiz Marcelo Tadeu, onde foi morto um advogado mineiro por engano, cujas semelhanças com o juiz Marcelo Tadeu,  levou aos jagunços contratados pela familia Damasceno Freitas, a cometer o engano e também por acobertar o juiz de Marechal Deodoro, Leo Denisson, por tentar extorquir um casal de comerciantes donos de uma Pousada na praia do Francês que estavam presos por erem apontados como mandantes de um assassinato e mais outros tantos casos, os quais erão narrados na próxima postagem. O desembargador WL foi afastado das suas funções por dois anos.
   MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA - JORNALISTA