“ Chegará um tempo em que, um povo para combater a corrupção, talvez tenha
que retroagir uns vinte ou trinta anos no judiciário, pois é nele que se
perpetua o mal”
(Maquiavel - O Príncipe – 1523)
NÃO ESTAMOS NA SUIÇA PORÉM TEMOS DIREITO AO CORPORATIVISMO NA HORA DE VOTAR
Tudo indica que é o que vai acontecer nas próximas eleições de sete(7) de outubro de 2018.
Para justificar o que estou a
escrever, mostraremos que até a dona
FUTILIDADE, terá um gabinete de deputada federal na Câmara dos Deputados em
Brasilia.
Após alguns anos de ausência da
mídia a “dandoca” da alta
sociedade, Tereza Cristina Pereira de
Lyra Collor de Mello, volta ao cenário
nacional, com a intenção de se
candidatar ao pleito de deputada federal pelo Estado de Alagoas. Tereza é filiada ao PSDB, partido que juntou o ruim
com o que não presta, pelo menos em vários Estados do Brasil e um deles é
Alagoas que é comandado pelo não menos
corrupto ex-governador, Teotônio Vilela Filho, um usineiro casca grossa, cujo
maior feito foi influenciar o então presidente
Fernando Henrique Cardoso, na
nomeação do colega e amigo de corrupção, renan calheiros, para ser ministro da justiça. Agora Téo Vilela
está investindo na candidatura de Tereza Collor. Mais uma faz nada como
deputada federal!
Teresa Pereira de Lyra Collor de Mello no
auge da futilidade!.(fotos Google)
Filha do mega usineiro, hoje
quase falido, João Pereira de Lyra. Tereza Cristina formou-se em História pela
UFAL – Universidade Federal de Alagoas. Casando-se com Pedro Collor, ainda
muito jovem. Tereza sempre foi página principal da colunista social Cândida
Palmeira, no jornal Gazeta de Alagoas, da família Collor de Mello.
Tereza só ia para a universidade
ainda solteira levada pelo motorista da familia. Nunca participou de nada que
envolvesse seus colegas de faculdade, sempre ficou distante dos movimentos
culturais e políticos que na década de setenta, estavam em efervescência e com
muita riqueza de ideologias. Tereza apenas se preocupava em aparecer em capas
de revistas, na coluna central dos colunistas sociais, com roupas bem cortadas
pelo o estilista da moda, seu
conterrâneo Marcilio Campos de Pernambuco. Nunca passou no centro de Maceió, nem entrou numa loja para saber que loja era
aquela. Nunca soube onde ficavam as favelas de Maceió, que é tida como a
terceira capital com maior número de favelas proporcionalmente. Aliás, Tereza
passou nos bairros da periferia de Maceió, como Vergel do Lago, Ponta Grossa,
Jacintinho, etc, quando ia para suas casas de praia ou para suas fazendas e
usinas ou quando fez campanha para seu marido, candidato que foi a deputado
estadual em 1991 Nas usinas só ia para
as reuniões familiares e era incapaz de cumprimentar um trabalhador, sempre
muito distante.
Cândida Palmeira
fala durante a inauguração da TV Gazeta de Alagoas,
observada por Arnon de Mello e Fernando Collor
Téo Vilela, ladeado pelas cronistas sociais Cândida
Palmeira e Vera Martins de São Paulo
Quando da ascensão do cunhado Fernando
Collor ao governo de Alagoas, Tereza passou a ser presença constante dentro do
Palácio, principalmente nas festas burlescas e algumas vezes foi motivo de
comentários “maldosos” por parte do
jornalista Cláudio Humberto, assessor de
Collor.
Collor candidato a presidente da república
em 1989 pelo PRN e o pai de Tereza, usineiro João Lyra atuando como senador na
suplência de Guilherme Palmeira que havia assumido a prefeitura de Maceió.Pedro e Terezaa passaram a viver mais em Brasilia que em Maceió. As brigas do casal eram comentadíssimas a baca miúda em Alagoas.
Tereza muito
empolgada com o cunhado presidente e o pai senador, não media esforços em
juntar turmas de jornalistas que fazem cobertura para os endinheirados e passou
a ser a “menina dos olhos” dos fofoqueiros.
A OAM – Organização Arnon de Mello
em Alagoas, tinha como seu presidente Pedro Collor, que não media esforços em
receber todas as benesses que o poder pudesse oferecer, inclusive o jornal
impresso da organização, recebia diretamente de
Brasilia, bobinas de papel as quais seriam destinadas ao Diário Oficial
da União, eram desviadas para a sede da OAM em Maceió. Pedro queria muito, porém PC Farias não o atendia e na sua
“loucura” as brigas com Tereza eram constantes que abandonou Pedro e foi
residir na Grécia com a cunhada Leda
Collor, mulher de Marcos Coimbra, então
embaixador do Brasil naquele país!
Não sendo atendido em seus apelos
Pedro começou a ameaçar PC Farias, que
não admitia nomear pessoas indicadas por Pedro para as diretorias da ELETROBRÁS
e Telebrás. Pedro para não morrer no seco, pediu a quantia de U$ 25.000.000
milhões para abrir mão das indicações. PC ofereceu cinco milhões de dólares e “
nada mais” Pedro que vinha ameaçando botar a boca no trombone, colocou! Tereza
voltou da Grécia para acompanhar o marido. O resto vocês já sabem
Leda Collor de Mello(mãe)
Fernando Lyra(filho) de boné com os pais, Pedro e
TerezaApós a morte de Pedro, Tereza que só se identifica com o sobrenome Collor, passou a ser convidada para tudo, inclusive chegando a ser Secretária de Turismo em Alagoas no governo Suruagy/Manoel Gomes de Barros. Também passou a fazer coleção de namorados inclusive namorando o filho de FHC. Após muitas fofocas resolveu acabar o namoro e partiu para um casamento com o empresário Gustavo Halbeich, com quem vive até agora.
fernando Lyra(filho) FHC e tereza Collor
Gustavo Halbeich-marido/Tereza/FHC-ex-sogro/Tereza Collor
Tereza Color com o marido Gustavo Halbreich eos governadores Teotonio Vilela Filho e Aberto GoldmanSP com a mulher Deusa.
Formado em Direito pela Universidade Federal
de Alagoas, o ex-mega usineiro João Lyra
que é pernambucano, veio para Alagoas já como proprietário da usina Laginha em
União dos Palmares, presente do pai, Salvador Lyra o qual já possuía várias
usinas entre Pernambuco e Alagoas.
João
Lyra sempre arrogante porém, muito
trabalhador e as vezes cruel, quando
autorizava seus capatazes a cometer crimes e até assassinatos contra
trabalhadores que não obedecesse suas ordens. Com uma única usina, criou um império, graças às benesses
implantadas pelos militares após o golpe de 1964 chegando ao ponto de dizer que
“governadores são nossos empregados de luxo..”.
Competia financeiramente com o irmão por parte de pai, o outro mega
empresário Carlos Lyra, o primeiro a participar da política partidária, quando
se tornou o segundo suplente de senador e Arnon de Mello, ainda na década de setenta quando Arnon
adoeceu e não teve mais condições de continuar assumindo a senatoria e foi
substituído por João Lucio, como primeiro suplente, também adoecendo e
morrendo, ficando a senatoria com o segundo suplente, Carlos Lyra.
Assumindo
a vaga de senador, como primeiro suplente de Guilherme Palmeira em 1988, João
Lyra gostou do que viu no SF, ele sabia não ter eleitores em Alagoas e como só
tinha uma vaga, ele que havia acertado com Guilherme Palmeira
que seria dele e com a intenção de ser eleito
senador da única vaga no Estado de Roraima, migrou para lá, gastou muito e não foi eleito!
Em
1994 mais uma vez João Lyra entrou na
disputa e concorreu para o SF com Teotonio Vilela Filho e Renan Calheiros.
Segundo a filha Tereza Collor, “renan teria recebido de João Lyra cerca de Hum
milhão de dólares para facilitar a eleição para ele em detrimento de Teo
Vilela.” Suruagy, e o ex-vice governador da chapa de Collor,
Moacir Andrade, candidato a deputado federl, no palanque pediam o voto duplo para Teo
Vilela e João Lyra que não se elegeu, perdendo para renan que usou, segundo Tereza
Collor, o dinheiro“doado” por João Lyra para se eleger
João Lyra no auge do seu poder
João Lyra voltou a concorrer ao pleito de
deputado federal em 2002 e foi eleito pelo PTB com 112.949 mil votos. Em 2006 concorreu ao governo do
Estado perdendo ainda no primeiro turno mais uma vez para
Teo Vilela. Nessa eleição João Lyra
gastou a fortuna de R$ 142 milhões e teve como vice o então presidente da Assembléia Celso Luiz Brandão, hoje preso por
improbidade administrativa e mais outros tantos crimes, condenado a 23 anos de
prisão em regime fechado.
Celso Luiz Brandão preso no Baldomero Cavalcanti
Celso Luiz sendo levado preso pela PF
João Lyra na sua campanha fez farta distribuição de dinheiro, muitos deputados, prefeitos, vereadores, etc, colaboraram para a derrocada política e financeira do mega empresário, que em 2002 na sua declaração de renda era dono de um patrimonio de R$ 245 milhões! Ele achava que ganhava e recuperaria os R$ 142 milhões que estava a gastar na campanha. Veio dai sua derrocada financeira que vem lhe ando muitas dores de cabeça aos 87 anos de idade, abandonado pela familia e vendo os filhos se degladiarem pelo pouco que ainda resta!
Em 2010 foi reeleito deputado federal com 111.104 mil votos pelo mesmo PTB e se tronou o deputado mais ausente da CD e quando ia ao plenário ficava assim, dorminhoco.
Atualmente se encontra assim, sozinho e ausente do seu ex-império que já não existe
mais!
João José Pereira de Lyra aos 87 anos
Sem quaisquer trabalho
prestado ao povo de Alagoas, Tereza Collor ressurge querendo se candidatar a um
pleito de deputada federal – e porquê não estadual? Pois é, não pretende morar em Alagoas,
precisa do povo do Estado para ser mais uma “patricinha” no Congresso Nacional. O que não vai faltar é cadeira para sentar,
não é Tereza?
PARTE
II
UMA PERGUNTA AOS
DELEGADOS E A JUSTIÇA DE ALAGOAS:
- QUAL SERÁ O PRÓXIMO CAPITULO DA NOVELA “NEGUINHO BOIADEIRO?”
Dez meses se passaram e
até agora ninguém sabe quem matou quem mandou matar e porque mataram o vereador
Neguinho Boiadeiro?
Tendo sido candidato a prefeito em
2012/PHS, onde obteve 1.180 votos, isto
é 12.23% dos votos válidos, perdendo para Paulo Dantas, filho de Luiz Dantas, Neguinho Boiadeiro entre
2012 e 2016 ficou sem mandato. Em 2016 elegeu-se vereador pelo PSD, obtendo 945
votos, isto é: 9.25% dos votos e ficando em primeiro lugar e já se credenciando para o
pleito de 2020 como candidato a prefeito, desafiando a familia Dantas que
“reina” no municipio há três décadas.
Sendo
considerado um homem rico em patrimônio financeiro declarando ao TRE em 2016 a
quantia de R$ 800.000,00 mil em bens e dono de um dos melhores rebanhos de gado leiteiro do sertão alagoano, era tido
com um dos mais pacatos da familia Boiadeiro e sempre sustentou as barras.
A adversidade entre as famílias
Dantas e Boiadeiro vem de décadas, quando o velho Dedé Boiadeiro que é natural de União dos
Palmares, teve vários atritos com o irmão mais velho de Luiz Dantas, o ex-prefeito e ex-sogro de PC Farias, José
Dantas Rodrigues(Zé Miguel) que segundo a polícia de Alagoas, foi assassinado
em 1999 por Laércio Boiadeiro e o pistoleiro profissional Jasson, preso em
2012, treze anos após o assassinato de Zé Miguel, enquanto Laércio Boiadeiro já
havia sido condenado a 33 anos de prisão porém cumpre a pena em regime aberto
com tornozeleira eletrônica.
Em 2016
aconteceu mais dois assassinatos contra
pessoas da familia Boiadeiro, em plena
campanha eleitoral quando Marina Dantas, era candidata a prefeita pelo PMDB.
Procurei ouvir os dois lados, fiz alguns
contatos com duas secretárias da prefeita Marina e sempre me diziam que
a prefeita não ia falar sobre o assunto.
O PERIGOSO TRIÂNGULO
DAS BERMUDAS, NO CASO: TRIÂNGULO AMOROSO ENTRE MARINA DANTAS, PAULO DANTAS E
EMANUEL BOIADEIRO.
Paulo Danas e a mulher Prefeita Marina Cintra Dantas
Segundo pessoas
da familia Boiadeiro que conversaram comigo em 2016, Emanuel Boiadeiro, sobrinho de Neguinho
Boiadeiro, trabalhava na campanha de Avânio Feitosa, no municipio de Belo
Monte, para onde se dirigia todos os dias e vinha dormir em Batalha na casa de
Neguinho Boiadeiro e foi assassinado
“numa trama armada por Marina Dantas que naquele momento era candidata a
prefeita por Batalha e o assassinato teria acontecido por vingança e por
ciúmes: Por vingança porque Emanuel Boiadeiro, segundo ela em 2006 havia matado
seu irmão em pleno centro de Batalha. E por ciúme, porque Marina Dantas naquele ano de
2006, era a primeira dama do municipio e andava de “paquera” com Emanuel
Boiadeiro que tinha outras namoradas e naquele domingo a tarde do ano de 2006,
não lhe deu muita bola, pois estava acompanhado da Karen junto com amigos,
bebendo e Marina não gostou e mandou que o irmão Teobaldo junto com o sargento
Márcio seu segurança pessoal, todos armados, desse um susto em Emanuel.
As testemunhas, algumas hoje falam
porém pedem para não ter nomes revelados, afirmam que os dois chegaram para
matar Emanuel e a Karen. Como os boiadeiros só andam armados como são rápidos no gatilho e tinham o irmão da
prefeita como um “covardão.” Não teve
dúvidas e “para não morrer, matou...”
Na campanha de 2016 como já citamos
anteriormente, Emanuel Boiadeiro
trabalhava na campanha de Avanio Feitosa candidato pela terceira vez a prefeito
do municipio de Belo Monte e muito amigo e sócio de Luiz Dantas na Cooperativa
Camila, que faliram juntos
Avanio
Feitosa – Fiscal de Tributos de Alagoas
Mulher de Avânio
Feitosa.
Todos os dias
Emanuel que já respondia alguns processos por outros crimes, inclusive pelos
assassinatos do irmão e do segurança da então primeira dama Marina Dantas, mais
que afirmava ter matado em “legitima defesa” e estava a responder os processos em
liberdade. Como todas as noites vinha para Batalha dormir na casa do tio
Neguinho Boiadeiro. No dia 1º de outubro de 2016 ao chegar a Batalha na casa do
tio, logo em seguida chegava José Wellington, secretário de Avanio, pedindo para ele e o Fabricio- o deficiente,
que trabalhava junto com Emanuel, para que os dois voltassem para dormir em Belo Monte, a
alegação do secretário de Avânio “era que estava existindo compra de votos
durante a noite pelos adversários de Avânio e que ele precisava dos dois lá”
Avanio tinha alugado a casa da irmã
que ficava vizinha a sua para que seu pessoal dormisse e fizesse as refeições. “Era
por volta de meia noite quando foram buscar Emanuel em Batalha. Lá chegando não
tinha nenhum trabalho e nem falaram com o Avânio, foram dormir e o secretário
Welington que dormia na casa também, foi dormir no carro. É que a casa estava preparada para matar o Emanuel e o
deficiente. Emanuel dormia num quarto e o deficiente em outro vizinho o de
Emanuel. A três horas da manhã ele acordou com o barulho do tiro de espingarda doze na sua barriga que
estragou todo seu abdômen e o Fabricio quando ouviu correu para debaixo da cama,
mesmo assim ainda recebeu vários
tiros...Quando o Emanuel chegou a Unidade de Emergência, não só tinha um tiro,
foram deflagrados vários” Segundo o
laudo feito pelo dr. Sanguinetti, o tiro foi dado de cima para baixo, foi feito um buraco na telha e as armas usadas
pertencia a policia. Tudo preparado para matar o Emanuel e o Fabricio. Para
justificar a execução o pessoal da DEIC alegou que os dois havia preparado um
plano para assaltar o banco. Só se o
Avânio havia preparado, pois foi ele quem mandou buscar os dois em Batalha. Até
hoje nada ficou provado”
Os pais de
Emanuel culpa o filho do sargento Marcos que em 2006 foi assassinado por
Emanuel e era o chefe da DEIC em Alagoas.
Avânio foi isentado de alguma culpa,
pois é muito amigo e foi sócio de Luiz Dantas na Cooperativa Camila que ambos
faliram mais só Avânio pagou o pato.
“O
prefeito de Belo Monte, Avânio Feitosa (PP), assistiu, sem reação, ao confisco
dos 289 bovinos de raça que pastavam em sua propriedade, na tarde da última
quarta-feira, dia 20 de agosto. Avaliados em mais de R$ 1 milhão, os animais
agora estão em poder do empresário Efigênio de Almeida Neto, dono de uma
financeira que recorreu ao Judiciário estadual para receber R$ 2,6 milhões da
Cooperativa Camila, da qual Avânio foi diretor até março de 2008” E decretou sua falência!
Justiça condena Avânio Feitosa por crime contra
Cooperativa Camila
Avanio Feitosa como pefeito de Belo Monte
Oito meses após o assassinato de Emanuel Boiadeiro, ocorria em Arapiraca
no agreste alagoano, mais precisamente no dia 28 de junho de 2017, o
assassinato de José Marcos Silvino dos Santos de 29 anos, que estava junto com Emanuel Boiadeiro no dia dos
assassinatos do irmão da então primeira dama de Batalha Marina Dantas e do seu
segurança, sargento Marcos.
O pai de José Marcos, Antonio Silvino da Silva em entrevista ao
radialista ALVES CORREIA da Rádio Gazeta de Arapiraca no dia 7 de julho de
2017, acusou a prefeita Marina Dantas de ter encomendado a morte de José
Marcos. Segundo Antonio Silvino, Marina Dantas “jurou vingança contra os
envolvidos no assassinato do irmão e mandou matar meu filho que estava em
companhia de Emanuel Boiadeiro”
De acordo com ele, por conta dessa
ameaça, a família mudou-se para Arapiraca. “Ele não tinha envolvimento com
nada, não era ameaçado por ninguém, e já respondia em liberdade a um processo
por conta desse crime que ocorreu em 2006 lá em Batalha”, reforçou Antônio
Silvino.
“Na mesma semana
que meu filho foi morto, os seguranças da prefeita de Batalha estavam
procurando por ele. Os mesmos que estavam procurando por ele foram os que o
mataram em Arapiraca. Pelo tamanho deles e a roupa e o boné, eram os seguranças da prefeita. Não
tenho dúvidas. Meu filho era muito querido. A prefeita jurou em praça pública
que ia matar. Então foi ela”, declarou Antônio Silvino, durante a entrevista ao
programa de rádio.
O VAI E VEM DA JUSTIÇA ALAGOANA
Há duas semanas atrás, foi
publicado na mídia local que o MPE, iria pedir as prisões dos supostos “matadores” de
Neguinho Boiadeiro, aqueles indicados pelo três delegados que fizeram ou supostamente fizeram a
investigação sobre o caso. Os indicados
pela polícia são: Alex Sandro Rocha Pinto, vereador por Batalha; Rafael Pinto,
sobrinho de Alex e Kleber.
Já se tornou público o motivo do assassinato do vereador por Batalha,
Neguinho Boiadeiro e a causa também, disso ninguém tem mais dúvidas: Foi, a
investigação que Neguinho vinha fazendo
com relação ao laranjal da Marina Dantas, isto é: 21 funcionários fantasmas na
Folha de funcionários da Assembléia Legislativa de Alagoas, supostamente
recebendo entre R$ 16.080,00 e R$ 21.405,00 de salários, que não recebiam: recebiam apenas uma espécie
de gratificação no valor de R$ 300,00 para emprestar o nome e cujo repassador
dessa gratificação era o vereador
FABIANO MANDIN, menino de recado da prefeita Marina Dantas.
Segundo
as pessoas ouvidas pelo blog, a estória começou quando uma eleitora de
Neguinho Boiadeiro o procurou para narrar que tinha entregue seus documentos ao
vereador Mandin, a mando da prefeita Marina para ser empregada na ALE/AL.
Neguinho Boiadeiro achando que era amigo do
vereador Tony Pretinho que vivia dentro do gabinete da prefeita, com quem todos
desconfiavam que ela mantinha um caso extra casamento e lhe contava tudo o que
se passava dentro da prefeitura.
Vereador Tony Pretinho |
Neguinho
Boiadeiro contou o ocorrido a Tony e
pediu para sondar se era ou não verdade o que tinha ouvido da eleitora. Tony confirmou tudo e acrescentou mais, que a
faxineira do gabinete da prefeita recebia R$ 2.000,00, por mês e destes só
ficava com R$ 300,00, o restante ficava com a prefeita. Neguinho se aprofundou
nas investigações. Tinha um trunfo nas mãos para além de “desmascarar” a
prefeita e toda sua familia política, iria a PF e CGU denunciar que pessoas que
recebiam Bolsa Familia, estavam sendo usadas como laranjas pela prefeita Marina
Dantas, para surrupiar os cofres da Assembléia Legislativa e da prefeitura do
municipio.
Com tudo nas mãos comunicou sua
decisão ao “amigo” e colega Tony
Pretinho, o qual entre um afago e outro da “amiga” prefeita Marina Dantas, lhe entregou o serviço e as pretensões de
Neguinho, ser prefeito de Batalha nas próximas eleições e tinha tudo para ser
tornar. Tony trabalhava via mão dupla: entregando o diabo para Deus e
vice-versa. A familia Dantas que já tem um histórico não muito recomendável,
assim como a familia Boiadeiro, as duas vivem se confrontando e a prefeita
Marina Cintra Dantas que sentindo-se ameaçada pois não pretendia ir parar nas
grades da PF e mesmo tendo o marido Paulo Dantas candidato a uma vaga de
deputado estadual e sendo o Diretor Geral da Assembléia Legislativa, mexeu seus
“pauzinhos” e Neguinho Boiadeiro foi morto.
As famílias dos
acusados que não gostavam de Neguinho Boiadeiro, afirmam que os dois Alex
Sandro e Rafael Pinto, nada tem a ver com o assassinato de Boiadeiro, não
tinham motivos “suficientes” para exterminá-lo. Não só a familia dos Pintos
assim como todos àqueles que conhecem a história política do municipio desde o
ex-prefeito Zé Miguel.
Agora é só esperar as provas
contundentes que o trio de delegados vai apresentar e quem sabe, mais uma vez condenar INOCENTES!
PARTE III
NA PREFEITURA DE MARECHAL DEODORO
NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA
Foi assim com Danilo Dâmaso, continuou com o
ex-prefeito Cristiano Matheus que piorou um pouquinho em matéria de corrupção e
agora com CACAU AYRES, que juntou os mal feitos das duas administrações
anteriores e copiou o que teve de pior
Vereador Jorge Mello(primo de Collor) prefeito Cacau Ayres e o senador Fernando Collor. Collor |
Tendo
sido vereador no municipio por duas legislaturas e se dizendo de oposição ao
então prefeito Cristiano Matheus, Cacau se elegeu com uma diferença de apenas
oito (08) votos para od seu adversário Junior Dâmaso, como mostra o resultado final do TRE:
Cacau
Ayres com 50.01% dos votos =
13.536
Junior Dâmaso com 49.99% dos votos = 13.528
Cacau ao tomar posse como prefeito, achou que
não estava nas funções só de executou. também podia legislar, inclusive criando
cargos para os seus cabos eleitorais, dentro da própria Câmara Municipal de
Marechal Deodoro, como mostra o Projeto de Lei nº 02 de 06 de janeiro de 2017,
seis dias após tomar posse como prefeito do municipio. Projeto este que criava
treze(13) cargos de procurador CC2 com salário de R$ 4.000,00 para dá apenas um
expediente diário, ou não ir lá já que a Câmara Municipal só tem uma sessão por
semana, mais quatro cargos de assessores CC2 com o mesmo salário dos
procuradores e quinze(15) cargos de
Assistentes deste procuradores com salários de R$ 2.500,00.
Após denunciado pelo blog Encare os Fatos, dois
cidadãos entraram com uma representação junto ao Ministério Público local e
este através do então Promotor Silvio Azevedo Sampaio, anulou o decreto,
mostrando ao prefeito Cacau que ele não era mais vereador e sim prefeito.
Promotor Público Silvio Azevedo Sampaio |
Em paralelo ao projeto de lei
criando os cargos para a Câmara Municipal, numa lambança sem igual, nem
Cristiano Matheus havia feito tal lambança. O
prefeito Cacau Ayres, nomeou para
o quadro da prefeitura nada menos que 369
(trezentos e sessenta e nove) cargos comissionados, cujos salários variam
de R$ 12.000,00 a R$ 1.200,00 e que
vai desde o Secretário, passando pelos assessores. Somados a estes 369 Cargos
Comissionados, Cacau ainda nomeou mais 605
“prestadores de serviços” destes prestadores
de serviços, 31 médicos, quase todos
plantonistas cujos salários variam entre R$ 4.000,00 a R$ 6.000,00. Com os vencimentos de R$ 6.000,00, foram contratados apenas dois médicos e um
deles é Dante Alighieri Salatiel de A.
Bezerra de Menezes, ex-prefeito do municipio de Piranhas
Dante Alighieri/Candidato a prefeito
Dante Alighieri Menezes é medico ulrassonografista
e para receber os R$ 6 mil mensais da Prefeitura de Marechal Deodoro, ele
trabalha apenas dois dias por mês de quinze em quinze dias, com todos os
privilégios possíveis!
Deputado estadual Inácio Loiola D. Freitas |
Berrha Moreira Zanforlin
PARTE IV
AS ABERRAÇÕES PÚBLICAS
QUE SÓ EXISTE NO BRASIL.
|
Segundo MAQUIAVEL, autor do livro
O Príncipe, que viveu nos anos 1500,
quando Cabral estava a “descobrir “ o
Brasil. Maquiavel citou a CORRUPÇÃO COMO
O MAIOR MAL DO UNIVERSO e que 80% da
culpa dela estaria no judiciário!
Nós, pobres mortais brasileiros, não sabíamos
que em pleno século XXI, seis séculos após Maquiavel escrever as sábias
palavras, seríamos o país mais corrupto do mundo ocidental e teríamos a justiça
e seus membros como os co-patrocinadores e apoiadores deste câncer político!
A referência da magistrada Eliana Calmon relaciona alguns juizes os quais ela não citou
nomes, mais a revista VEJA na sua edição de nº 2237 de 5 de outubro de 2011,
cita alguns nomes e que aqui vamos reproduzir, acrescentando nomes de juizes
alagoanos, que também deveriam ser investigados pelo CNJ, pelas suas ligações com o “banditismo” de
Alagoas que remota tempos.
Vamos citar primeiro os casos da revista VEJA, para
relembrar e também para quem não leu e logo em seguida, citaremos os casos de Alagoas.
1º caso
vem de justiça do Estado de Rondônia
“EU
TE AJUDO, VOCÊ ME AJUDA”
Vamos
começar pelo ex- Corregedor Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia,
desembargador Sebastião Teixeira Chaves, que
em 04 de agosto de 2006, exatamente doze anos atrás, apareceu assim: algemado
pela Policia Federal!
Des. Sebastião Teixeira Chaves,de Rondonia/algemado e preso pela PF(04.08.2006)
Foto no mínimo
constrangedora para qualquer cidadão de bem, imagine para um desembargador!
Além
dele, segundo a reportagem foram presos: Carlos Magno, ex-deputado federal, ex-chefe da
Casa Civil do Governo de Rondônia-governo Ivo Cassol/PPS. Na Operação
deflagrada pela PF também foi preso o deputado estadual Carlão de Oliveira/PSL então presidente da Assembéia Legislativa e
mais vinte pessoas e vocês sabem o porquê das prisões? Venda de sentenças, desvios de R$
70 milhões de veras públicas e a chantagem feita pelo desembargador Sebastião
Teixeira “para que a Assembléia aprovasse um projeto para aumentar
o rendimentos dos desembargadores “ consequentemente aumentaria seu
próprio salário. Segundo a reportagem, conversas gravadas pela PF
o então presidente da Assembléia, deputado estadual José Carlos
Oliveira, negocia com o desembargador a aprovação do reajuste. Na seqüência, em
outra conversa obtida pela PF, Teixeira
Chaves pede a um juiz que interceda para liberar os bens do
deputado Oliveira, que estavam bloqueados pela justiça e diz: “Precisa definir
isso – a gente vai acabar sem salário...”, diz. Dez dias depois, parte dos bens
do deputado(que empregava a mulher do desembargador como sua assessora) foi
liberada – e o salário dos magistrados subiu.
Apesar do flagrante fartamente documentado, a punição a Teixeira Chaves limitou-se a uma aposentadoria precoce e com
salário integral de 24.000 reais por
mês.”
A reportagem ainda mostra que a
quadrilha encabeçada pelo desembargador, Sebastião Teixeira, contou com a
participação de 22 dos 24 deputados estaduais.
Os dois que se salvaram porque
não queriam receber propinas irrisórias.
Desembargador Teixeira e sua mulher, já aposentado |
2º CASO VEM DO ESTADO DE
RORAIMA
“ DOUTOR CAMPELLO E SUAS MULHERES”
Desembargador Mauro Campello e sua mulher oficial Alessandra Campello |
“Em 2010, o desembargador do Tribunal de
Justiça de Roraima Mauro Campello, chamou uma assessora à sua
sala e a recebeu abraçado com a amante.
Segunda acusa o Ministério Público Federal, citando o inquérito da PF
sobre a Operação Pretorium, Campello propôs à assessora o seguinte
“acordo”: ela entregaria 200 reais por mês do próprio salário para ajudar a
sustentar o filho da amante, com 5 anos na ocasião, em troca, teria o emprego
garantido até o menino completar 18 anos.
A servidora negou-se a obedecer, mas dias depois, foi procurada pela mulher do desembargador – a
oficial, dona Alessandra Campello, desta ouviu proposta ainda pior: para
continuar no cargo no gabinete do marido, teria de “contribuir” com R$ 1.500 reais por mês para que ela,
que havia acabado de perder o emprego, não ficasse sem renda. Com medo de ser demitida a assessora
cedeu. Contou à PF que, mensalmente, entregava na casa do
desembargador um envelope com o dinheiro, no qual se lia: “Dra. Larissa – xerox dos documentos”. O relato da assessora foi corroborado por
outras duas testemunhas. Campello foi afastado em 2010 mas conseguiu reassumir
o cargo em 2011
Entre 2013 e 2017, o desembargador Mauro Campello
presidiu o TRE de Roraima e ao deixar a presidência do TRE, assumiu em 2017 a
Corregedoria Geral do TJ de Roraima, onde permanecerá até 2019!
Desembargador Campello e sua mulher Alessandra |
Desembargador Campello/sua mãe dona Christina Campello e sua mulher oficial Alessandra Campello |
FONTE: Divulgação : Núcleo de Relações Institucionais –
NURI
Escritório
de Comunicação
3º
CASO VEM DO ESTAO DO AMAZONAS
MAIS UM ATO DE
IRRESPONSABILIDADE COMETIDO POR QUEM NÃO DEVIA:
UM JUIZ!
Essa matéria foi transcrita do blog Diário de um juiz, editado pelo juiz Carlos Zamith Junior do Amazonas. Portanto colega de Rafael Rocha Lima.
O fato negativo ocorreu no Estado do
Amazonas e mais uma vez o sentido de corporativismo prevaleceu sobre a justiça, quando a turma do Pleno do Tribunal
de Justiça do Estado do Amazonas, decidiu em 22 de novembro de 2011, não
instaurar Processo Administrativo Disciplinar contra o juiz Rafael da Rocha Lima, acusado de quebrar a loja de conveniência do Posto BR Vieira Alves, em Manaus na capital do
Amazonas em 2009 causando um prejuízo ao proprietário de R$ 5.000 reais.
Juiz Rafael da Rocha Lima- TJ/Amazonas
|
“Na prática, a decisão do Pleno
significa que o juiz, de 32 anos, não será punido. Entenderam os magistrados,
seguindo parecer do desembargador Domingos Chalub, relator da sindicância
instaurada em 5 de junho desta ano, “"não
haver motivos suficientes que justifiquem a abertura de um procedimento
administrativo disciplinar" contra Rafael.”
O anúncio foi feito durante entrevista
coletiva, da Corregedora-Geral de Justiça, Maria do Perpétuo Socorro Guedes
Moura. Para os jornalistas de todos os veículos de comunicação de Manaus, a
desembargadora deixou claro que não quer fazer “juízo de valores” e nem falar
em punição. “O que eu sei, soube pela imprensa. Portanto, vamos primeiro apurar
os fatos do ponto de vista administrativo, para depois tomar as providências cabíveis”,
De acordo com o dono do posto,
empresário Ozéas Lima, a confusão começou na madrugada de sexta-feira quando
Rafael, que é juiz da Comarca de Pauiní (a 923 km de Manaus) se desentendeu com
outro cliente que retirava dinheiro no caixa eletrônico da loja de
conveniência. Depois de discutirem, os dois teriam partido para a luta corporal
e quando os seguranças tentaram colocá-los para fora da loja, o juiz saiu
quebrando tudo. “Sem camisa, ele batia
no peito dizendo que “sou juiz e quero ver quem vai me prender”.
E para fecharmos esse primeiro capítulo sobre
o que a juíza aposentada Eliane Calmon, chamou de “bandidos togados”. Não posso deixar de citar casos de Alagoas,
principalmente o mais recente com relação ao desembargador Washington Luiz
Damasceno Freitas, que por tantas peripécias cometidas dentro do TJ de Alagoas,
acabou sendo afastado pelo CNJ no dia 29 e junho de 2016, onde teve que
responder oito processos disciplinares, indo de venda de sentenças, subornos,
extorsão, abuso de poder, privilégios a parentes e até sendo acusado de atentar
contra a vida do juiz Marcelo Tadeu.
Des. Washington Luiz e sua filha Mellina
O histórico
do desembargador Washington Luiz, não o abonaria para assumir qualquer cargo
que requer muita responsabilidade e poder de decisão, se ele não fosse filho da
já falecida “dona Calcidinha” mulher que exerceu grande influência sobre
os políticos no sertão alagoano e até fora de lá.
Em 1982, quando das primeiras
eleições diretas para governador pós golpe militar, Divaldo Suruagy querendo
ser governador por Alagoas e desta vez sendo pelo voto direto, candidatou-se
pelo PDS, ex-Arena e iria se confrontar nas urnas com Teotonio Vilela/MDB que por ser traído por
Golbery do Couto e Silva, mudou-se de mala e cuia para o MDB. Já muito doente, Teotonio não conseguiu levar
a candidatura a frente sendo substituído pelo então deputado José
Costa que era muito admirado e tinha a certeza da vitória apesar da Lei
Falcão, lei esta que obrigava o eleitor a só votar nos candidatos a governador
onde s partidos políticos tinham diretórios.
No sertão eram poucos municípios onde o MDB tinha fundado um diretório.
Dona Calcidinha comandava vários cartórios, era amiga de todos os presidentes
que haviam passado no TJ/AL e que por isso foi beneficiadas por todos, tendo
sua base no município de Piranhas.
Nas eleições de 1982 acontecia em
Alagoas um fenômeno espetacular com relação as eleições: mesmo chegando
atrasado como candidato a governador, o então deputado José Costa, tinha
conseguido resultados extraordinários na zona da mata, litoral, capital e
municipios circunvizinhos a capital como Rio Largo, Marechal Deodoro, Pilar e arrasou
em Palmeira dos índios sua terra natal e era o segundo maior colégio eleitoral
do Estado. Mesmo com a Lei Falcão, Zé Costa que conta hoje com 83 anos de
idade, obteve 206.856 mil votos, isto é 44.5%, enquanto Suruagy com diretórios
do partido em 100% dos municípios, obteve
257.898 mil votos, 55.4%
Ex-deputado federal José de Oliveira Costa |
Comentou-se
muito sobre a suspensão da contagem de votos em Maceió. Suruagy que era tido
como filho político do general Geisel,
ex-presidente que o orientou em alguma coisa, Suruagy que ia perder pois enquanto em alguns municípios pequenos se
contava dez votos para Suruagy nos municípios maiores contava-se vinte para Zé
Costa. Suruagy vendo-se perdido armou
uma manobra junto aos desembargadores do TJ/AL e resolveram suspender a contagem de votos,
justificando que estava havendo erros, erros estes que duraram uma semana para serem “revistos” Enquanto se
revia “os erros” Suruagy juntamente com
João Alves a familia Torres de Água Branca e dona Calcidinha Damasceno Freitas,
articulava no sertão o aumento de votos
a seu favor. Dona Cacildinha Freitas,
mãe do desembargador WL, foi fundamental nos seus cartórios para dá aquele jeitinho
brasileiro da corrupção nas
eleições. Suruagy eleito e dona
Cacildinha com todo o prestígio que queria. Começava assim o “império” dos
Damasceno Freitas em Alagoas e a comandar vários outros cartórios no sertão.
Washington Luiz foi vereador pelo
municipio de Piranhas entre 1989/1990 e deputado estadual de 1991 a 1994 e de
1995 a 1998. Enquanto deputado estadual foi líder dos governos Geraldo Bulhões,
Divaldo Suruagy e Manoel Gomes de Barros(Mano) e por Mano foi nomeado
desembargador em 03 de fevereiro de 1998.
O TJ de Alagoas sempre foi muito mal
visto porque só favoreceu a nata da sociedade alagoana. É uma verdadeira CAIXA
PRETA e desmandos e só pune quem não tem poder politico e econômico. Juizes,
desembargadores e os cargos de chefias, todos pertencem a famílias de alto
poder aquisitivo. Em 2011 o CNJ fez um levantamento e 95% dos funcionários do
TJ/AL, eram comissionados. Era o único Tribunal de Justiça com esse número
absurdo de cargos comissionados.
Eleito presidente do TJ/AL para o
biênio 2015/2016, quando a filha Mellina já não era mais prefeita do municipio
de Piranhas e estava sendo investigada pelo GECOC pelo desvio de R$ 15.600
milhões.
O então presidente desembargador
Washington Luiz semre foi considerado um profissionl de negociações e tinha uma
ligação muito forte com alguns prefeitos, principalmente com o seu ex-genro
Cristiano Matheus então prefeito do municipio de Marechal Deodoro. Cristiano também estava sendo investigado
pelo MPE e MPF, em desvios financeiros que chegaram a atingir R$ 220 milhões,
mais tinha a cobertura do ex-sogro desembargador. Em 2015 o desembargador WL
sofria duros golpes com relação a filha Melina que foi denunciada ao TJ pelo
GECOC e pedida a sua prisão, que não foi
concedida por conda de um SALVOCONDUTO dado pelo desembargador Fernando
Tourinho, irmão siamês de WL e que gerou muita polêmica em Alagoas e esse
depoimento do deputado estadual João Beltrão: em 04/01/2015 e que foi
reproduzida pelo site MINUTO SERTÃO.
Deputado Estadual João Beltrão |
“O deputado estadual João Beltrão (PRTB) falou durante entrevista a uma rádio de Delmiro Gouveia que se o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas cometesse suicídio, talvez fizesse o bem para a população de Piranhas. Beltrão se referiu à informação de que o desembargador pretendia tirar a própria vida, caso a filha, ex-prefeita Mellina Freitas, fosse presa na época em que foi acusada do desvio de quase R$ 16 milhões dos cofres públicos.”
Trecho de áudio, divulgado no dia 30 de dezembro de 2014, no site de notícias da referida emissora de rádio. A gravação tem o seguinte conteúdo: “Quando o Ministério Público denunciou a filha dele.... Não sou eu que estou dizendo não, eu ouvi de cinco desembargadores que ele andava chorando dentro do tribunal, dizendo que iria se suicidar, se prendessem a filha dele. E aí, o pessoal deu um salvo conduto e ela anda com um salvo conduto. Se prendessem a filha dele, ele iria se suicidar. Talvez fosse fazer o bem de Piranhas.” Disse João Beltrão.
Começava assim o martírio ou inferno astral do desembargador. Depois do acontecido com a filha Melina, começaram a aparecer denúncias sobre venda de sentenças a prefeitos corruptos, bandidos de alta periculosidade, perseguições a promotores públicos, jornalistas que falasse ou escrevesse sobre o assunto, etc.
Denunciado pela Policia Federal por ter cooperado com o irmão XEPA no pretenso assassinato do juiz Marcelo Tadeu, onde foi morto um advogado mineiro por engano, cujas semelhanças com o juiz Marcelo Tadeu, levou aos jagunços contratados pela familia Damasceno Freitas, a cometer o engano e também por acobertar o juiz de Marechal Deodoro, Leo Denisson, por tentar extorquir um casal de comerciantes donos de uma Pousada na praia do Francês que estavam presos por erem apontados como mandantes de um assassinato e mais outros tantos casos, os quais erão narrados na próxima postagem. O desembargador WL foi afastado das suas funções por dois anos.
MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA - JORNALISTA